Correio Braziliense
postado em 30/04/2020 20:27
Diante do aumento de mortes e casos confirmados do novo coronavírus, o ministro da Saúde, Nelson Teich, adotou um tom de cautela ao falar sobre a flexibilização de medidas de isolamento e admitiu a possibilidade de se chegar a mil mortes diárias. Na coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (30/4), Teich disse que é preciso acompanhar cada dia para tomar as decisões certas.
“Hoje a gente está perto de 500 mortes, 400. O número de 1.000, se estivermos num movimento, num crescimento significativo da pandemia, é possível acontecer. Não quer dizer que vai acontecer. A gente tem que acompanhar a cada dia para ver o que está acontecendo para tomar as decisões”, afirmou o ministro.
Os números que fecham o mês de abril mostram o aumento crescente que pode ser observados desde a última semana. Nesta quinta (30/4) houve novo recorde da confirmação de casos nas últimas 24 horas. O sistema recebeu mais 7.218 novos registros e, com isso, o país tem, na somatória, 85.380 infectados. No balanço de mortes pela doença, mais 435 óbitos foram adicionados totalizando 5.901 vítimas no Brasil.
No início da coletiva, Teich declarou que o distanciamento social continua sendo a orientação da pasta. “Nesse momento temos uma definição clara: o distanciamento permanece como orientação. Vamos avaliar cada lugar, região, cidade. Como está evoluindo a curva, qual é o recurso que cada cidade tem para tratar as pessoas. Isso é o que vai definir como se vai caminhar”, reforçou.
Saiba Mais
“Ninguém está pensando em relaxamento. A gente está criando uma diretriz, o que é completamente diferente. Nesse momento ninguém está pensando em flexibilizar nada. A gente só está desenhando um projeto e uma diretriz”, disse Teich. De acordo com o ministro, o documento já está pronto. No entanto, só será apresentado aos governadores e prefeitos.
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