Correio Braziliense
postado em 04/05/2020 17:19
O Brasil registrou mais 263 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. O incremento foi de 3,7%, chegando a marca de 7.288 óbitos, nesta segunda-feira (04/05). O banco de dados do Ministério da Saúde também foi acrescido com mais 4.075 confirmações de infectados, somando 105.222 casos diagnosticados.
Segundo o balanço da pasta, nove estados já registraram mais de 100 óbitos cada. São eles: São Paulo (2.654), Rio de Janeiro (1.065), Ceará (691), Pernambuco (691), Amazonas (585), Pará (330), Maranhão (249), Bahia (134) e Espírito Santo (116). Os nove estados concentram 6.515 mortes, ou seja, 89% dos óbitos no Brasil.
Em São Paulo, estado com o maior número de casos e mortes pela Covid-19, a partir da próxima quinta-feira (7/5) todas as pessoas que circularem em espaços públicos deverão usar máscaras. O uso obrigatório da máscara já é uma realidade em diversos estados e tem como objetivo frear a velocidade da transmissão do vírus.
Desde o início do surto do novo coronavírus no Brasil, a região Sudeste segue sendo a que mais tem casos confirmados com 49.417 pacientes diagnosticados. Em seguida, está o Nordeste com 31.033 casos, o Norte com 15.733, o Sul com 5.792 e Centro-Oeste com 3.247.
Letalidade
A taxa de letalidade brasileira está em 6,9%, valor considerado discrepante da realidade, ao ser comparado com os índices de países que conseguiram detectar mais infectados. Segundo o grupo de pesquisadores e especialistas do portal Covid-19 Brasil, “as taxas de letalidade (no Brasil e no mundo) têm variado especialmente pela incerteza sobre a quantidade total de pessoas infectadas, o que se dá especialmente pela falta de disponibilidade de testes de confirmação da infecção pela Covid-19", diz o último relatório do grupo.
Saiba Mais
Para diminuir essa discrepância, o ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou a ampliação da oferta de testes de diagnóstico e o apoio a pesquisas para desenvolvimento de novas tecnologias para enfrentamento à doença. “Desenvolvemos um programa de testes que vai priorizar alguns grupos, obviamente os de maior risco, como aqueles da área da saúde e segurança, por exemplo. Temos uma metodologia. O IBGE vai definir quem a gente deve testar”, antecipou.
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