Segundo o delegado Wagner Sales, chefe do 1° Departamento de Policia Civil na capital mineira, a autora poderá ser considerada procurada, com base na Lei. “Nos últimos dias a gente se deparou, tanto nas redes sociais quanto na imprensa, com vídeo de uma mulher que, de forma irreponsavel e até criminosa, sem qualquer lastro probatório, noticia fatos que repercutem na vida da sociedade como um todo, sobretudo em autoridades públicas. Instauramos inquérito policial para apurar eventual crime de denunciação caluniosa, além de difamação contra autoridade pública e contravenção penal de provocação de tumulto ou pânico”, afirma ele, que lembra que a pena para esses casos, somadas, pode chegar a até nove anos de prisão, além de multa.
Ele pede para que quem tiver informações sobre a identidade e o paradeiro da suspeita entre em contato através do telefone 181, Disque-denúncia, que garante o anonimato de quem denunciar. “Sugerimos também que esta pessoa (que fez o vídeo) se apresente a uma delegacia de polícia para prestar esclarecimentos, dar os motivos para tal atitude, explicar porque divulgou a notícia falsa. Assim, evitará medidas mais graves contra ela, como o pedido de prisão preventiva dela, com base na garantia da ordem pública”, explica Sales.
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“Queremos alertar que este tipo de conduta pode trazer consequências graves tanto na esfera criminal quanto na cível. É preciso ter muito cuidado ao produzir e propagar conteúdo na internet. As atitudes na vida virtual têm consequências na vida real. Pode se cometer crimes como difamação, calúnia e injúria”, explica o delegado.