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Somente metade dos veículos em SP poderão circular diariamente na cidade

A medida de rodízio ampliada foi anunciada pelo prefeito Bruno Covas como alternativa de restringir ainda mais o fluxo de pessoas nas ruas em meio ao combate da Covid

Correio Braziliense
postado em 07/05/2020 16:31
A medida de rodízio ampliada foi anunciada pelo prefeito Bruno Covas como alternativa de restringir ainda mais o fluxo de pessoas nas ruas em meio ao combate da CovidO prefeito de São Paulo, Bruno Covas, decidiu ampliar o rodízio de veículos na tentativa de diminuir a curva crescente de casos do novo coronavírus. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (07/05) e vai valer para toda a cidade, aumentando de 20 para 50% a restrição de circulação. A medida começa a ser implementada a partir da próxima segunda-feira (11) e também será válida aos fins de semana. 

De acordo com Bruno Covas, o bloqueio anterior de parte das avenidas principais não surtiu o efeito necessário, razão pela qual resolveu retornar com o rodízio. Ele citou que, nesta semana, enquanto leitos de hospitais chegavam a ocupação de 90%, a cidade chegou a registrar engarrafamentos de 40 quilômetros. 

Por isso, desta vez, a restrição valerá não só para o centro, mas toda a capital. Além disso, ocorrerá não só nos dois horários de pico, mas por 24 horas. Nos dias pares, os veículos com as placas pares estarão autorizados a circular. O restante só poderá sair às ruas nos dias ímpares. 

“Essa medida necessária para que a gente possa continuar a restringir a circulação de pessoas na cidade de São Paulo e aproveitar que nós tivemos nesses últimos dias, por conta da quarentena, uma melhora na qualidade do ar”. Covas informou que estudos demonstraram que, com o menor fluxo de automóveis, o ar está menos poluído, o que, de certa maneira, contribui para reduzir a quantidade de doentes por infecções respiratórias. 

Saiba Mais

Na coletiva transmitida pelas redes sociais, o prefeito afirmou, ainda, que, mesmo diante de uma linha ascendente de casos de Covid-19 e sendo a cidade com o maior número de mortes, as medidas de isolamento social foram efetivas e necessárias. 

“Todas ações que tomamos desde fevereiro fizeram que nós evitássemos 30 mil mortes na cidade de São Paulo. Temos um índice triste, mas é possível lembrar que as ações fizeram com que salvássemos vidas. A preservação da vida continua sendo o bem maior a ser preservado”, frisou Covas. 

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