Brasil

Covid-19: Brasil registra 751 mortes e se aproxima de 10 mil casos fatais

Com isso, o país já tem 9.897 mortes pelo novo vírus respiratório

Correio Braziliense
postado em 08/05/2020 19:09
Com isso, o país já tem 9.897 mortes pelo novo vírus respiratórioO Brasil voltou a bater o recorde de confirmações de mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas nesta sexta-feira (8/5). A covid-19 fez mais 751 vítimas no Brasil, um aumento de 8,2%. Com isso, o país já tem 9.897 mortes pelo novo vírus respiratório. Os números divulgados pelo Ministério da Saúde também mostram um acréscimo de 10.222 casos da doença, totalizando 145.328 brasileiros infectados. 

O recorde anterior havia ocorrido na última terça-feira (6/5), quando o país registrou 615 novas mortes. O aumento diário dos números cresce a cada semana. 

São Paulo chegou a 3.416 mortes e 41.830 pacientes confirmados, liderando o ranking de estados mais afetados pela doença. Só nesta sexta-feira (8/05), mais 210 mortes foram acrescidas no balanço, um aumento de 6,5% em relação ao total do dia anterior. Além da capital paulista, mais 170 municípios já registram óbitos pelo novo coronavírus.

São mais de 9 mil pacientes internados em SP, sendo 3.474 em UTI e 5.622 em enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a covid-19 é de 89,6% na Grande São Paulo.  

Além de SP, outros 12 estados também já têm mais que 100 fatalidades cada. São eles: Rio de Janeiro (1503), Ceará (966), Pernambuco (927) e Amazonas (874), Pará (515), Maranhão (330), Bahia (183), Espírito Santo (165), Paraíba (114), Minas Gerais (111), Alagoas (108) e Paraná (106). 

O Sudeste continua liderando o ranking de confirmações, com 44,6% dos casos. Em seguida vem o Nordeste (31,5%) o Norte, com (16%), o Sul (5,1%) e o Centro-Oeste (2,9%).

De acordo com o Sistema de Vigilância Epidemiológica que registra todas as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o Brasil tem desde o início do ano 107.895 hospitalizações, o que representa cerca de 606% a mais do que  o registrado no mesmo período em 2019.

Para o diretor de análise em Saúde e Vigilância, Eduardo Macário, o número reflete a situação atual frente à pandemia. "Mostra que os hospitais estão bastante forçados em termos de capacidade de dar uma resposta para os inúmeros casos que vem adentrando. Todos esses casos são considerados graves e precisam de hospitalização, alguns tratamento de UTI e outros acompanhamento simplesmente hospitalar", detalhou.
 

Leitos habilitados


Mais 116 leitos de UTI foram habilitados pelo Ministério da Saúde para atendimento exclusivo aos pacientes graves ou gravíssimos da doença. As novas habilitações contemplam as populações do Rio de Janeiro, Amapá, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Cada um desses leitos receberá a diária de R$ 1,6 mil. Ao todo, já foram habilitados 3.352 leitos de UTI, sendo 70 deles de UTI pediátrica, destinados a esses pacientes. O investimento total é de R$ 484,6 milhões.

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