Correio Braziliense
postado em 10/05/2020 04:14
Para os especialistas, não há resposta simples para minimizar as desigualdades no momento. O caminho escolhido pelo Ministério da Saúde para atender às especificidades de cada local segue a estratégia nomeada como não linear. “É justamente tratar o Brasil conforme as suas necessidades em cada região de saúde. Onde precisa ter algum grau de isolamento social, será recomendado especificamente para cada lugar. O reforço das ações e medidas preventivas serão realizadas sempre que houver necessidade e, assim, o Brasil conseguirá manter as atividades em funcionamento”, explica a pasta. Nesse momento, a ideia é centrar esforços onde o problema seja maior.O ministro da Saúde, Nelson Teich, tem batido na tecla de que cada local precisa de uma medida específica. Durante a semana, reforçou que isso vai variar de acordo com a região do país. “Não existe uma medida geral. Existe uma para cada local. Não dá para dizer qual é a forma geral porque, assim, você juntará tudo numa coisa só e é exatamente o que a gente não pode fazer”, disse.
No entanto, para que essa estratégia dê resultado, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) ressalta a necessidade de reforçar o papel dos estados e municípios nessa equação. “Quando nós fazemos uma reunião com o ministério, a impressão é a de que vivemos em mundos diferentes. Os estados e municípios estão na linha de frente, diante da falta de leitos e de condições mínimas. Do outro, vemos um ministério apático”, explica o presidente da entidade, Alberto Beltrame.
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