Brasil

Saúde apresenta diretriz para isolamento social, mas não detalha medidas

A estratégia apresentada pelo Ministério da Saúde se baseia em quatro eixos: capacidade instalada, perfil epidemiológico do local, velocidade de crescimento da doença e a mobilidade urbana

Correio Braziliense
postado em 11/05/2020 22:25
A estratégia apresentada pelo Ministério da Saúde se baseia em quatro eixos: capacidade instalada, perfil epidemiológico do local, velocidade de crescimento da doença e a mobilidade urbanaO Ministério da Saúde apresentou, nesta segunda-feira (11/5), a estratégia de gestão de risco para orientar medidas de isolamento social nos estados e municípios. No entanto, o ministro da Saúde, Nelson Teich, não detalhou a proposta e prometeu que fará isso após uma validação dos secretários de saúde na próxima quarta-feira (13/5). 

A estratégia apresentada pelo Ministério da Saúde se baseia em quatro eixos: capacidade instalada, perfil epidemiológico do local, velocidade de crescimento da doença e a mobilidade urbana. Com a avaliação dos indicadores desses eixos uma pontuação será calculada e será possível indicar a "definição dos níveis de distanciamento" e, com isso, qual medida deve ser tomada. 

Entre elas estão: distanciamento social seletivo I, distanciamento social seletivo II, distanciamento social ampliado I, distanciamento social ampliado II e restrição máxima. 

Apesar de afirmar que o trabalho foi feito em conjunto com integrantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Teich disse que foi surpreendido com reportagens que indicaram rejeição da proposta pelos conselhos.  

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Por isso, o ministro esclareceu que ainda precisa “validar” a proposta com os conselhos e, por isso, os detalhes só serão compartilhados na próxima quarta. 

O ministro da Saúde afirmou que a diretriz é uma ferramenta para que o gestor local entenda qual a melhor forma de cuidar das pessoas e proteger a sociedade e que esta política tem que ser revisada frequentemente. 

“Os gestores não ficam obrigados a agir conforme orientação do Ministério da Saúde. Não é uma política de isolamento, nem de uma política de flexibilização. Isso é uma análise de cada local. O que o Ministério da Saúde faz é disponibilizar uma linha de raciocínio e fica sempre disponível para discutir com qualquer secretário estadual ou municipal”, explicou.

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