Correio Braziliense
postado em 12/05/2020 04:04
O Brasil recebeu dois carregamentos de milhões de máscaras, em um esforço que envolve o Ministério da Infraestrutura e empresas privadas. Ainda há, contudo, uma dificuldade que afeta vários estados para obter respiradores. Existe uma discussão sobre a necessidade de se criar uma base industrial para equipamentos de saúde, de forma a reduzir a dependência chinesa. O primeiro voo com equipamentos para combate à covid-19 pousou no domingo no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O segundo carregamento chegou ontem, também em Guarulhos. As 15 milhões de máscaras triplas pesam cerca de 53 toneladas.
O Ministério da Infraestrutura é responsável pela operação especial para trazer da China 960 toneladas de máscaras cirúrgicas e N95 compradas pelo Ministério da Saúde. Em nota, a pasta explica que “os equipamentos de proteção serão distribuídos aos estados. O MInfra fretará mais de 40 voos da Latam para trazer 240 milhões de máscaras ao país. Também está apoiando estados e prefeituras na logística e distribuição de equipamentos”.
Uma das empresas privadas que estão apoiando o ministério é a Latam Airlines Brasil. Além da parceria logística e o apoio na distribuição de itens médicos aos estados brasileiros, a companhia aérea também está transportando profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia, com isenção total da tarifa aérea.
Dentro do Brasil, a aérea também contribui para o abastecimento das unidades federativas no transporte dos itens de combate à covid-19. Desde 15 de março, foram realizados mais de 130 voos para o transporte de cerca de 600 toneladas de materiais como medicamentos, testes, álcool em gel, máscaras, luvas, termômetros, respiradores e doações de alimentos.
*Estagiários sob supervisão de Fernando Jordão
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