Brasil

Eletrobras diz que respondeu dúvidas do fundo soberano da Noruega

Correio Braziliense
postado em 13/05/2020 16:24
A Eletrobras afirmou em nota que respondeu todos os questionamentos feitos pelo fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, com US$ 1 trilhão em ativos, que decidiu excluir a empresa dos seus investimentos. A estatal disse que "sempre se colocou à disposição para esclarecer as dúvidas apresentadas". O anúncio sobre a exclusão da empresa, assim como também da mineradora Vale, feito Nesa quarta pela estatal Norges Bank, se deveu a uma decisão do conselho executivo do banco central norueguês, gestor do fundo, que levou em conta o risco de que as companhias contribuam para danos ambientais e violações aos direitos humanos. Em comunicado, a exclusão da Eletrobras foi justificada por um "risco inaceitável" da companhia do setor elétrico contribuir para sérias e sistemáticas violações de direitos humanos. O comunicado menciona especificamente problemas no desenvolvimento da usina de Belo Monte. De acordo com a Eletrobras, "a empresa tem tomado importantes passos estratégicos para fortalecer ainda mais seus compromissos e práticas de Direitos Humanos", e elencou uma série de compromissos firmados para 2021/2022. Entre as metas, a empresa indicou a realização de "due dilligence" em Direitos Humanos de 100% das Sociedades de Propósitos Especiais (SPEs) até 2022, "o que inclui avaliar e acompanhar compromissos e práticas da SPE Norte Energia, da UHE Belo Monte". Segundo a Eletrobras, diretrizes temáticas de Direitos Humanos foram incluídas na Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras em 2018. "Esses compromissos estratégicos estão contribuindo decisivamente para prevenir e resolver incidentes relativos a Direitos Humanos e atividades da Eletrobras. Seus resultados estão sendo periodicamente reportados no site e no Relatório Anual da empresa. O trabalho sobre Direitos Humanos está estruturado e passa por ajustes e melhorias continuamente", afirmou a companhia. A Eletrobras está na lista de privatização do governo, com venda prevista para 2021.

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