Correio Braziliense
postado em 14/05/2020 14:50
A pandemia do novo coronavírus matou 139 pessoas em Minas Gerais - o equivalente à lotação aproximada do Teatro Marília, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte. O aumento é de quatro vítimas em 24 horas. Os dados são do informe epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) desta quinta-feira (14), que passou a contar o número de recuperados da doença. Até o momento, são 1.680.Agora, o boletim também exibe o total de casos em acompanhamento, ou seja, notificações que não evoluíram para óbito, cujo quadro clínico é supervisionado ou aguarda atualização pelos municípios. São 2.131 casos nessa condição em Minas.
As pessoas que morreram são de Governador Valadares, no Vale do Aço (homem de 56 anos); Caxambu, no Sul de Minas (mulher de 81 anos); Alfredo Vasconcelos, na Região Central, (mulher de 27 anos), e Betim, na Grande BH (mulher de 74 anos). O relatório aponta problemas crônicos de saúde para todos os pacientes.
O total de infectados é de 3.950, alta de 217 na comparação com o boletim anterior. Belo Horizonte, com 1040 contaminações e 28 óbitos, segue no topo do ranking com larga diferença. Na sequência, vem Juiz de Fora, na Zona da Mata, com 381 contaminados e 15 mortos.
A doença já se alastrou para 288, dos 853 municípios. Ou seja: 33% do estado apresenta casos confirmados ou mortes provocadas pelo vírus. Nesta quinta, 14 localidades entraram para a lista. Entre elas, Vespasiano, na Região Metropolitana - até então, única cidade mineira com mais de 100 mil habitantes livre do surto. Nessa quarta-feira (13), a prefeitura confirmou a contaminação de dois pacientes nos bairros Vila Esportiva e Novo Horizonte. A relação de estreantes inclui também:
- Andradas
- Andrelândia
- Bocaiúva
- Delfim Moreira
- Inhapim
- Miradouro
- Monte Sião
- Oliveira
- Passa Quatro
- Piedade dos Gerais
- Piranguinho
- Piraúba
- Vespasiano
- Visconde do Rio Branco
Dados excluídos
Saiba Mais
O total de óbitos em investigação é mais um dado removido do relatório. A justificativa da SES-MG para a modificação é de que o órgão vai priorizar "a divulgação de indicadores que melhor traduzam a dinâmica da doença no estado".
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