Brasil

Minas Gerais tem queda leve de casos e adia previsão de pico em um dia

Secretário de Estado da Saúde alerta para a necessidade de manter boas práticas e que covid-19 não terminará após ápice de contaminação

Correio Braziliense
postado em 22/05/2020 14:58
O secretário Carlos Eduardo Amaral defende o isolamento como melhor antídoto para o novo coronavírusO avanço da covid-19 em Minas parece bem controlado, tanto que a Secretaria de Estado da Saúde constatou “ligeira queda” nos números. Porém, as autoridades destacam a importância de a população seguir mantendo o distanciamento social, bem como reforçando as normas de higiene. 

“Observamos desaleração no número de casos e de vítimas, mas não muito significativa. Com isso, o pico passou de 9 de junho para 10 de junho”, afirmou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral.

Ele ressalta, porém, que ninguém deve esperar que, passado o ápice da doença, tudo volte ao normal. Ao contrário, será necessário ficar ainda mais atento, para evitar que esse pico provoque problemas tanto na contenção quanto no tratamento.

“Quando falamos em pico é somente o momento em que teremos mais casos e eles, todos de uma vez, trarão estresse um pouco maior na assistência. É diferente de chegar ao ápice e acabou a doença, não é isso. Mas dentro de um todo, será um número pequeno de habitantes em relação à população. Teremos de estar atentos, pois teremos o vírus circulando por Minas por muito tempo, mais de um ano”, declarou o titular da pasta, para quem é importante manter o equilibrio entre saúde e hábitos, inclusive econômicos.

Saiba Mais

Como sempre, o secretário destacou a importância de manter as normas adotadas até agora. “É fundamental a sociedade manter o isolamento. Além disso, o uso de máscara tem de ser estimulado, seja para passeio com o cachorro ou dar uma caminhada. Também o uso de álcool em gel, lavar as mãos, evitar exposição excessiva dos idosos. Friso isso porque tenho visto pessoas andando sem máscaras e isso traz prejuízo global, impedindo que a gente tenha o controle adequado da pandemia e, consequentemente, a volta à normalidade o mais rápido possível”, disse. 

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