Correio Braziliense
postado em 26/05/2020 12:28
Alexandra Dougokenski confessou que matou o filho de 11 anos, Rafael Mateus Winkes, e que escondeu o corpo em uma caixa na garagem dos vizinhos, no município de Planalto, que fica a 406 quilômetros de Porto Alegre (RS). A mãe alegou que a morte do menino foi causada com medicamentos.
O menino estava desaparecido havia 11 dias. O corpo de Rafael foi encontrado na segunda-feira (25/5) na garagem da casa dos vizinhos após a mãe confessar o assassinato. Os moradores estavam viajando e deixaram as chaves da casa com Alexandra.
Em entrevista coletiva, o delegado responsável pelo caso, Joeberth Pinto Nunes, disse que o crime tem semelhanças com o caso de Bernardo Boldrine, que aconteceu em 2014 e teve repercussão nacional. O garoto também tinha 11 anos na época e foi morto pelo pai e pela madrasta por superdosagem do medicamento Midazolam.
Em entrevista coletiva, o delegado responsável pelo caso, Joeberth Pinto Nunes, disse que o crime tem semelhanças com o caso de Bernardo Boldrine, que aconteceu em 2014 e teve repercussão nacional. O garoto também tinha 11 anos na época e foi morto pelo pai e pela madrasta por superdosagem do medicamento Midazolam.
Saiba Mais
A mãe disse ainda que o menino usava uma camiseta do Grêmio, calça de moletom preta, chinelos e óculos de grau, vestimentas que não foram localizadas no quarto dele.
A suspeita inicial era de que Rafael havia saído de casa durante a noite. A família procurou por ele na casa da avó e de amigos, mas não o encontrou. A Polícia Civil também tinha como hipótese sequestro e suicídio.
Alexandra contou que viva com Rafael e seu outro filho, um adolescente de 16 anos. Segundo ela, o garoto tinha problemas emocionais e, por isso teve a necessidade de dar um medicamento mais forte para a criança. O nome do remédio não foi divulgado.
Apesar de Alexandra já estar em prisão preventiva, o delegado não considerou o caso como encerrado. A polícia ainda investiga se a causa da morte de Rafael foi o medicamento ou se o menino teria sido dopado e esganado pela mãe. A participação de outras pessoas no crime também é investigada.
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