Brasil

Brasil pode ter mais de 125 mil mortes por covid-19 até agosto, diz estudo

Na avaliação do do Institute for Health Metrics and Evoluation (IHME), estima que 125,8 mil pessoas devem morrer de covid-19 até agosto, caso não haja medidas para frear as infecções no país

Correio Braziliense
postado em 26/05/2020 21:54
Na avaliação do do Institute for Health Metrics and Evoluation (IHME), estima que 125,8 mil pessoas devem morrer de covid-19 até agosto, caso não haja medidas para frear as infecções no paísEm meio ao crescimento exponencial de casos e mortes do novo coronvírus no Brasil, estudos tentam prever quantas mortes o país pode registrar nos próximos meses. Na avaliação do do Institute for Health Metrics and Evoluation (IHME), estima que 125,8 mil pessoas devem morrer de covid-19 até agosto, caso não haja medidas para frear as infecções no país. 

Nesta terça-feira (26/5), o Brasil voltou a confirmar mais de mil mortes pela doença nas últimas 24 horas. De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, o país confirmou mais 1.039 registros e, com isso, chega a registrar 24.512 óbitos pela covid-19. 

A pesquisa americana aponta que as fatalidades podem colocar o Brasil em primeiro lugar em números absolutos, caso os Estados Unidos mantenha a tendência de queda nas atualizações diárias. De acordo com levantamento do site de estatística World Meter, os EUA computaram 736 novas mortes, ou seja, 303 a menos que o Brasil registrou nesta terça. 

Saiba Mais

Representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) fizeram um alerta em cima das estimativas anteriores, de 88,3 mil mortos até o início de agosto. "Na América do Sul, estamos particularmente preocupados com o fato de que o número de novos casos reportados na última semana no Brasil foi o mais alto para um período de sete dias desde o início da pandemia", afirmou a diretora da Opas, Carissa Etienne. 

Sendo puxado pelo Brasil, para Etienne, "não há dúvida, nossa região (América Latina) se tornou o epicentro da pandemia." A expectativa é que a média diária de morte continue ultrapassando a margem de mil. “Este não é o momento de flexibilizar”, alertou a diretora.

Com 391.222 casos confirmados, o país permanece em segundo lugar no ranking mundial de nações com mais casos da doença, atrás apenas dos Estados Unidos. 

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