Brasil

Risco de passar a Espanha amanhã

Correio Braziliense
postado em 28/05/2020 04:04
A curva brasileira de infecção pela covid-19 continua em escalada e, pelo segundo dia consecutivo, o país registrou mais de mil mortos. Ontem foram confirmadas mais 1.086, fazendo com que o país ultrapasse a marca de 25 mil fatalidades. São 25.598 vidas perdidas na pandemia. O Ministério da Saúde confirmou 411.821 infectados, um aumento de 20.599 casos em 24 horas, sendo registrados mais de 100 mil novos casos em menos de uma semana. A letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 6,2%. Já a mortalidade (a quantidade de óbitos pelo total da população) foi de 12,2%.

Com acréscimo diário de mortes na casa dos mil, a previsão é que o Brasil ultrapasse a Espanha em fatalidades amanhã. A diferença de óbitos entre os dois países é de 1.519 a mais no país europeu, que está em fase de queda na curva de casos; ontem, registrou uma nova morte. Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, o Brasil ocupa a sexta posição no ranking de mortes, atrás dos Estados Unidos (100.271), Reino Unido (37.542), Itália (33.072), França (28.559) e Espanha (27.117), nesta ordem.

Do total de óbitos confirmados no Brasil, somente 500 ocorreram nos últimos três dias, segundo o Ministério da Saúde. O restante aconteceu em período anterior, mas só teve agora a confirmação. A pasta informou também que outras 4.108 mortes estão em investigação por suspeita de covid-19; e que 166.647 pessoas se recuperaram da doença no país.

Apenas três estados no país têm número de óbitos inferior a 100. São eles: Tocantins (65), Mato Grosso (46) e Mato Grosso do Sul (18). Na contramão, São Paulo, que lidera os números da doença no Brasil, registra, sozinho, 6.712 mortes. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com 4.605 óbitos. Superando a barreira de mil vidas perdidas também estão Ceará (2.671), Pará (2.545), Pernambuco (2.468) e Amazonas (1.891). Juntos, os seis estados somam 20.892, ou seja, 81,6% de todas as mortes registradas no país.

A maioria dos mortos, 69%, tem 60 anos ou mais. Além disso, 63% das pessoas que morreram apresentam pelo menos um fator de risco, sendo os mais comuns a cardiopatia, diabetes e doença renal. 

Já em número de casos confirmados, o ranking nacional tem São Paulo (89.483), Rio de Janeiro (42.398), Ceará (37.275), Amazonas (33.508) e Pará (31.033). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pernambuco (29.919), Maranhão (26.145), Bahia (15.070), Espírito Santo (11.484) e Paraíba (10.2095). (MN e MEC)

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