Com 46.510 brasileiros que perderam a luta para novo coronavírus, o Brasil acumula mais de dez vezes o total de mortes chinesas ocasionadas pelo mesmo vírus. No país onde se originou a covid-19, são 4.638 fatalidades, número que o Brasil tem ultrapassado no acumulado semanal desde maio. O total de casos, 955.377, também é superior à soma de todas as confirmações dos outros países da América Latina.
Somente nesta quarta-feira (17/6), o Ministério da Saúde contabilizou mais 1.269 mortes. A pasta também somou mais 32.188 casos confirmados no boletim. Caso o Brasil mantenha a média de registros diários de casos dos últimos seis dias, que é de 25.424, o país passará a marca de um milhão de infectados na próxima sexta.
Somando os outros 19 países que compõem a América Latina, o número de confirmações é de 836.200 pessoas infectadas até o momento. O Brasil tem 119.177 casos a mais e é, atualmente, o segundo país com mais positivos para a doença no mundo. De acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins, somente os Estados Unidos tem números absolutos superiores aos brasileiros. São 2.159.446 casos e 117.622 óbitos.
São Paulo continua sendo o estado com maior número de mortes e, nesta quarta-feira, voltou a registrar um recorde do número de mortes por covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas. Foram registradas 389 mortes e, com isso, o estado soma 11.521 óbitos.
Outros oito estados já ultrapassaram a marca de mil óbitos cada. São eles: Rio de Janeiro (8.138), Ceará (5.282), Pará (4.291), Pernambuco (4.009), Amazonas (2.579), Maranhão (1.570), Bahia (1.222) e Espírito Santo (1.169). Juntos, esses estados somam 39.781 mortes, ou seja, 85,5% de todos óbitos. Apenas Mato Grosso do Sul (MS) tem menos do que 100 mortes. Até o momento, o estado registra 36 mortes.
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