Brasil

Parceria para vacina de Oxford

Correio Braziliense
postado em 24/06/2020 04:05
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou à comissão mista do Congresso que acompanha as medidas de enfrentamento à pandemia, que o Brasil deve assinar esta semana acordo com a Universidade de Oxford para produzir uma possível vacina contra a covid-19. O produto é o imunizante mais promissor em teste.

“Já estamos com a ligações paralelas com a Universidade e com a AstraZeneca (farmacêutica) já bem adiantadas, envolvendo a Fiocruz, a Bio-Manguinhos. E a Casa Civil está analisando essa assinatura para os próximos momentos, de hoje (ontem) para amanhã (hoje).”

Pazuello disse, ainda, que o governo também estuda parcerias similares para outras vacinas promissoras. “As outras iniciativas são referentes à Moderna, que é americana, e a uma chinesa, na mesma linha de São Paulo. Isso nós estamos trabalhando em paralelo. E, sim, é o objetivo número um do SUS e do ministério que a gente tenha acesso e entrada direta junto à estrutura de fabricação, para que a gente não perca o bonde, para podermos participar e ter a liberdade de fabricar a vacina, de não só a comprar.”

O diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, destacou, ontem, estar muito otimista com a possibilidade de que o governo do estado de São Paulo tenha, até o fim deste ano, uma vacina. No dia 11, o governador João Doria anunciou uma parceria entre o Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa Sinovac para a produção de um antígeno. Covas reforçou o cronograma que havia sido divulgado da realização de um estudo clínico até o fim de outubro e, caso seja aprovado, da produção da vacina no início do próximo ano.

Os testes em voluntários brasileiros da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford tiveram início no último fim de semana na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), informou em nota a Fundação Lemann, que financia o projeto. Os testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19 no Brasil foram anunciados no início do mês e deverão contar, de acordo com a Unifesp, com dois mil voluntários em São Paulo e com mil no Rio de Janeiro, onde serão realizados pela Rede D'Or.

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