Se por um lado o número diário de casos de covid-19 mostra um disparo, ontem, os novos registros de mortes ficaram abaixo da casa dos mil. Foram acrescidos mais 46.860 infectados no último balanço e, com isso, o Brasil chega a 1.274.974 positivos para o novo coronavírus. O país chegou a 55.961 mortes. No entanto, com acréscimo de 990, o registro diário de óbitos foi o menor desde segunda-feira.
Com o crescimento de infectados confirmados na última semana, o coeficiente de incidência da covid por 100 mil habitantes passou de 508, com o fechamento da semana 25, para 606,7 até o último levantamento. A previsão é que, com o término da semana 26, haja um novo recorde de novos casos em sete dias. Já são 207.395 confirmações entre 21 e 26 de junho e a média da semana está em 34,5 mil novos registros por dia.
Mesmo com a migração, São Paulo continua liderando o ranking (258.508 casos e 13.966 mortes). Oito estados ultrapassaram a marca de mil óbitos: Rio de Janeiro (9.587), Ceará (5.920), Pará (4.803), Pernambuco (4.610), Amazonas (2.739), Maranhão (1.906), Bahia (1.642) e Espírito Santo (1.507).
Abertura
O governo de São Paulo anunciou a quarta atualização do Plano São Paulo ao estender a quarentena no estado até 14 de julho. A capital e algumas cidades da região do ABC avançaram para a fase amarela, que permite retomada parcial e controlada do funcionamento de bares, restaurantes e salões de beleza. Mesmo com o aval do governador João Doria, é recomendado que as prefeituras só liberem o atendimento presencial a partir de 6 de julho.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, afirmou que seguirá a recomendação. “Durante a próxima semana, vamos dialogar com esses setores que podem voltar a funcionar e, se tudo der certo, assinar os protocolos para que possam aguardar o resultado de uma nova avaliação. Caso esse resultado confirme que o município de São Paulo esteja na fase amarela, poderão reabrir a partir de 6 de julho”, explicou. (BL e MEC)
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