Com mais 33.846 infecções pelo novo vírus e 1.280 óbitos novos óbitos, o país soma 1.402.041 brasileiros infectados e 59.594 vítimas da covid-19. Puxado pelo Brasil, a América Latina é a região do mundo mais gravemente atingida pela pandemia e, para vencê-la, as autoridades responsáveis "não devem abandonar o que funciona por fadiga ou pressão política", alertou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne.
Durante coletiva de imprensa desta terça-feira (30/6), Etienne comentou sobre medidas de relaxamento adotadas em países Brasil e disse que a decisão precoce pode trazer uma inundação de novos casos e, por isso, definiu o momento como "crítico". "Muitas pessoas vivem abaixo da linha da pobreza ou dependem da economia informal, dificultando a manutenção das medidas de quarentena por períodos prolongados", usou como uma das justificativas para a abertura mesmo em um momento crítico de transmissão do vírus.
No entanto, a diretora alertou: "reabrir não é apenas suspender as restrições de viagem e ficar em casa; requer a implementação de um conjunto de medidas de saúde pública para rastrear novos casos e criar capacidade suficiente para detectar e controlar novos surtos."
Em uma análise mundial, o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos no ranking que mede quais países têm mais casos e mortes pela covid-19. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos tem 2.618.480 infectados e 126.628 mortes pelo vírus.
Ao comparar os estados brasileiros com os números mundiais, São Paulo, que soma 281.380 infecções e 14.763 óbitos ultrapassou, sozinho, o acumulado de casos do Chile (279.393) e, desde a semana passada, soma mais confirmações que a Espanha (249.271) e Itália (240.578).
Segundo estado brasileiro mais afetado pela covid, o Rio de Janeiro bateu a marca dos 100 mil mortos e acumula mais fatalidades que a Bélgica (9.747), Peru (9.504) e Rússia (9.306). No estado fluminense são 10.080 perdas para a doença e 112.611 infectados, número superior aos registros em todo o Canadá (105.984). Além dos dois estados do Sudeste, Ceará (108.699) e Pará (103.206) já acumularam mais casos do que a China, que contabiliza 84.782 infecções.
Após Alagoas entrar esta semana para o rol dos estados com mais de mil mortes cada, o Rio Grande do Norte bateu a marca nesta terça-feira (30/6), ao registrar 1.034 perdas até o momento. Enquanto isso, Alagoas confirmou 1.052 fatalidades. Também estão nesse grupo: Ceará (6.146), Pará (4.920), Pernambuco (4.829), Amazonas (2.823), Maranhão (2.048), Bahia (1.853) e Espírito Santo (1.648).
Além disso, todos os estados do Nordeste ultrapassaram as 500 mortes cada. No Brasil, apenas Mato Grosso do Sul tem menos de 200 óbitos, já que, com a última atualização, Tocantins cravou a marca. No MS são 76 mortes.
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