Brasil

Coronavírus: Paraná opta por quarentena mais restrita por duas semanas

De acordo com o governador Ratinho Junior (PSD), as ações vão afetar 6,3 milhões de habitantes em 134 dos 399 municípios paranaenses

Correio Braziliense
postado em 01/07/2020 08:45
Curitiba/ParanáO governo do Paraná anunciou ontem a imposição de uma "quarentena restritiva" para controlar a pandemia do novo coronavírus em sete regiões do Estado, incluindo Curitiba. A medida será válida por 14 dias, a partir desta quarta-feira, e poderá ser prorrogada por mais uma semana.

Além da capital e região metropolitana, a restrição será adotada em Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Cianorte, Toledo e Cornélio Procópio. Todas as regiões têm taxas de incidência de covid-19 superiores à média estadual. A medida tem o objetivo de frear a taxa de contágio e evitar o colapso do sistema de saúde. Nas regiões afetadas pelo decreto, a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para covid-19 na rede pública já está acima dos 75%.

Saiba Mais

De acordo com o governador Ratinho Junior (PSD), as ações vão afetar 6,3 milhões de habitantes em 134 dos 399 municípios paranaenses. "E 75% dos casos do Estado estão concentrados nessas cidades. A ideia é que as nossas decisões possam ser pontuais e regionais", justificou o chefe do Executivo estadual, ao anunciar as restrições regionalizadas. "Não estamos fazendo lockdown. Estamos aplicando uma quarentena mais restritiva nas regiões do Estado onde a curva do crescimento está fora do controle", afirmou Ratinho Junior.

Originalmente, a minuta do decreto previa o toque de recolher nas setes regiões. A circulação de pessoas ficaria proibida das 22 às 5 horas. No entanto, a medida foi revista e retirada.


Veto


Pelos próximos 14 dias fica proibido no Paraná o funcionamento do comércio e das atividades econômicas não essenciais. A restrição afeta shoppings, galerias, comércio de rua, feiras, salões de beleza e barbearias, academias, bares e casas noturnas Os mercados e supermercados devem fechar aos domingos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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