Brasil

Covid: Mais da metade das cidades brasileiras registrou ao menos uma morte

A maioria, ou seja 2.277 municípios, confirmaram de uma a 10 mortes

Correio Braziliense
postado em 08/07/2020 18:51
A maioria, ou seja 2.277 municípios, confirmaram de uma a 10 mortesApesar de notar uma aparente estabilização na curva de mortes pelo novo coronavírus, o número de municípios brasileiros que já registra pelo menos um óbito pela covid-19 continua crescendo. Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade das cidades brasileiras, 51%, já registrou pelo menos uma morte da doença. 

A maioria, ou seja 2.277 municípios, confirmaram de uma a 10 mortes. Apenas 151 cidades tem mais 50 óbitos pela doença. Quando se olha para o número de casos, é possível notar que quase todo o país tem pelo menos um caso de infecção pelo novo coronavírus. São 5.371 municípios contaminados pela doença. 

Da 26ª para a 27ª semana epidemiológica mais 350 cidades registraram casos pela primeira vez. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia, acredita que o crescimento do número de casos visto no intervalo de uma semana reflete a ampliação do programa de testagem do Brasil. “O número de casos novos tem aumentado e isso pode ser reflexo da capacidade de testagem do Brasil, que vem aumentando nas últimas semanas”, indicou em coletiva de imprensa. 

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Questionado pelo Correio se este aumento pode significar que o Brasil ainda está longe de uma possível queda dos casos, Correia afirmou que não é possível fazer esta conclusão. O secretário ainda ressaltou que a cada semana é preciso avaliar a evolução da doença.

Em relação ao número de óbitos, Correia afirmou que a curva se mostra relativamente constante. “Em algumas regiões do país esse número de óbito inclusive vem diminuindo”, indicou. Da 26ª para a 27ª semana epidemiológica, as regiões Norte e Sudeste apresentaram redução de registros de mortes pela covid-19. Já o Nordeste apresentou estabilização. 

“Acho que a aparente estabilização dos óbitos reflete o esforço de toda capacidade técnica assistencial que o nosso SUS tem, reflete o esforço das equipes de profissionais de saúde que procuram dar uma atenção qualificada para os pacientes dessa doença. Isso também reflete o esforço do nosso país em aumentar o número de leitos UTI, o esforço da disponibilidade de contratação de profissionais de saúde”, avaliou o secretário de Vigilância em Saúde. 

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