Brasil

787 mil profissionais de saúde foram afastados por suspeita de covid-19

Casos notificados de mortes desapareceram neste último balanço. Foram reportados 138 óbitos, mas, em 12 de junho, o Ministério da Saúde havia anunciado 169

Correio Braziliense
postado em 08/07/2020 19:14
Casos notificados de mortes desapareceram neste último balanço. Foram reportados 138 óbitos, mas, em 12 de junho, o Ministério da Saúde havia anunciado 169Suspeitos de contrair o novo coronavírus, mais de 787,6 mil profissionais de saúde precisaram se afastar das unidades de saúde durante a pandemia no país. Do montante, 174.137 tiveram a confirmação para o vírus. O Ministério da Saúde confirmou, ainda, 138 mortes de trabalhadores da área pela doença. No entanto, o número diverge do anunciado em 12 de junho, quando a pasta confirmou 169 mortes. 

"São dados das secretarias de saúde. É possível que tenham feito uma revisão pelos estados e municípios, gerando uma correção. De qualquer forma, vamos olhar", informou a assessoria de imprensa da Saúde. 

Enquanto óbitos "sumiram", o número de suspeitos de contrair a covid-19 praticamente quadruplicou nos últimos dois meses. Em 14 de maio, o total de casos suspeitos em trabalhadores da área era de 199,7 mil. Desta vez, o Ministério da Saúde não informou quantos casos e óbitos ainda estão sob investigação. Há dois meses, o percentual aguardando resultado era de 57,2%. 

Saiba Mais

Outro gargalo está nas informações de profissionais adoecidos no Espírito Santo e Paraná, número que não entrou para o balanço nacional. Segundo a pasta, o motivo foi que os dados não estavam interligados ao sistema federal e-SUS Notifica. 

A maioria dos profissionais que foram afastados com a confirmação da doença são técnicos e auxiliares de enfermagem e enfermeiros, justamente aqueles que mais mantém o contato com os pacientes. Juntos, as duas categorias representam 49,1% dos afastados. Outros 19,1 mil médicos também foram afetados pela doença.

Os dados de Síndrome Gripal foram retirados do e-SUS Notifica, sistema implementado desde o começo da pandemia. Somado a esses números, foram considerados os dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave, alimentados no Sivep-Gripe. 

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