Correio Braziliense
postado em 15/07/2020 08:20
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A média móvel de mortes no Estado, que considera a média dos óbitos em sete dias, ficou em 353 registros. É um aumento de 44% em relação à média registrada na terça-feira anterior, dia 7, e de 46% em relação à média de 30 de junho. Em números gerais, o recorde de mortes no Estado em um único dia foi registrado em 23 de junho e foi de 434 óbitos.
No interior do Estado, o movimento ontem era de outra ordem: cidades que foram autorizadas a migrar para a fase laranja do Plano São Paulo - com reabertura das atividades econômicas -, como Piracicaba, Rio Claro e Sorocaba, decidiram manter as restrições, ante um cenário ainda incerto. As prefeituras levaram em conta situações locais, como a falta de leitos em UTI, aumento no número de óbitos e o risco de a redução no isolamento aumentar o número de casos.
"O número de pacientes internados no Estado é de 15.289, sendo 9 116 em enfermaria e 6.173 em UTIs, , conforme dados das 10h30 da manhã de hoje", informou, por nota, a Secretaria Estadual da Saúde. Estão ocupados 66,2% dos leitos de UTI. O número de internações também bateu recorde e foi de 15.289 pessoas.
Os casos no interior seguem sendo principal foco de atenção das autoridades de saúde. Uma das decisões, ontem, foi mandar mais respiradores mecânicos para várias cidades. Outra, um protocolo que coloca o Hospital de Campanha do Ibirapuera como opção para o recebimento de pacientes das cidades da região de Piracicaba onde a ocupação média de leitos nas UTIs era de 84%, contra média estadual de 66%.
Monitorando
O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, epidemiologista Paulo Menezes, disse que a preocupação é com a falta de vagas na região. "Vamos monitorar a situação por toda a semana para ver se há melhora", explicou.
Saiba Mais
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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