Correio Braziliense
postado em 19/07/2020 06:55
Na maioria das universidades federais brasileiras, as aulas foram paralisadas em março, a princípio por 15 dias. A situação estendeu-se e os alunos já acumulam quatro meses sem aulas. Para reverter a situação, universidades de todo o país começam a planejar o retorno remoto das atividades. Entre os desafios está atender a alunos com baixa renda que não têm acesso à internet ou a um computador.“Todas as universidades estão num movimento de retomada das atividades de forma remota. Entretanto, o tempo de cada instituição é diferente. Temos casos com as atividades bem avançadas, enquanto outras ainda não voltaram”, pondera o vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira. “Todos estão se mexendo muito e se organizando a partir da própria realidade. Algumas instituições, por exemplo, estão criando um semestre especial para esse momento.”
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Ele destaca que atender a alunos com renda familiar baixa, que não têm acesso às ferramentas, é uma das grandes dificuldades. “A medida que o MEC fez foi fornecer o pacote de dados. Além disso, o MEC apoiou uma ou outra universidade com recurso”, aponta. Na capital federal, a Universidade de Brasília (UnB) retomará atividades de forma remota em 17 de agosto. (RR)
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