O Ministério da Saúde informou, ontem, que foram registradas 716 mortes por covid-19 em todo o país. O número total de óbitos, pelos dados do governo, chega a 79.488. Foram confirmadas 23.529 novas infecções, chegando a mais de 2,098 milhões de brasileiros.
O dado do ministério não significa que todas as mortes ocorreram nas últimas 24 horas. Os casos estavam em investigação e foram confirmados nesse período.
No sábado, o estado do Rio de Janeiro repetiu os números sobre a doença verificados no dia anterior — 135.230 confirmações de casos e total de 11.919 mortes. Ontem, esse número subiu para 138.524 infecções e 12.114 óbitos.
Já São Paulo atingiu, ontem, 19.732 mortes e 415.049 mil casos confirmados da covid-19. Dos 645 municípios paulistas, houve, pelo menos, uma pessoa infectada em 637 cidades, sendo 430 com um ou mais óbitos. Neste domingo, na volta das ciclofaixas na capital, houve ciclistas sem máscara e pouco distanciamento entre as bikes que circularam pelas primeiras horas do dia. Apesar das normas divulgadas pela prefeitura, usuários alegaram ter “esquecido” item de segurança. Entre as medidas adotadas pela prefeitura estão a distância mínima de dois metros para a lateral e de 20 metros em relação ao ciclista que está na frente.
Na Avenida Paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) participou da reabertura das ciclofaixas e anunciou que, até o fim deste ano, a capital terá mais 173,5km de ciclovias, além dos 310km que estão sendo requalificados na cidade.
Bispo morre
Vítima da covid-19, o bispo da Diocese de Palmares, dom Henrique Soares da Costa, de 57 anos, morreu no sábado. Desde 4 de julho, ele estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Memorial São José, no Recife. No último dia 16, apresentou dificuldade para respirar e queda na oxigenação sanguínea. Por causa do quadro delicado, precisou ser intubado.
Dom Henrique Soares da Costa ocupava o posto na diocese havia seis anos. Ele nasceu em 11 de abril de 1963, em Penedo, Alagoas. Aos 18 anos, ingressou no Seminário Arquidiocesano de Maceió. Em 1984, concluiu o bacharelado em filosofia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). De 1985 a 1989, foi noviço no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, e no Mosteiro Trapista de Nossa Senhora do Novo Mundo, em Curitiba. Regressou para o Seminário de Maceió em 1990, onde iniciou a faculdade de teologia. No ano seguinte, foi para Roma e concluiu teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, com mestrado em teologia dogmática.
Em 1º de abril de 2009, foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju. Foi ordenado bispo em 19 de junho de 2009, por dom Antônio Muniz Fernandes, arcebispo de Maceió. Seu lema episcopal era In Christo Pascere — “Apascentar em Cristo”.
Em 19 de março de 2014, o papa Francisco o nomeou bispo da diocese de Palmares. No Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2), era presidente da Comissão Regional Pastoral para Cultura e Educação.
Agradecimentos por orações
Em nota, a Diocese de Palmares disse que “Dom Henrique sempre esteve junto ao seu clero sendo como ele mesmo afirmava: ‘Pai e pastor’. “Agradecemos a todos pelas orações e preces pelo nosso bispo, nestes dias em que esteve entregue à vontade de Deus, tendo sido chamado por Ele à eternidade. Da mesma forma, agradecemos à família de Dom Henrique por ter confiado a sua vida e vocação à Igreja do Senhor.” Em nota, a CNBB expressou “solidariedade aos diocesanos e familiares de dom Henrique Soares, ao Regional Nordeste 2”. A entidade disse rezar pelo bispo e pelas “inúmeras vítimas desta pandemia do novo coronavírus”.
Raoni tem quadro estável
O cacique Raoni, 89 anos, tem quadro estável, segundo boletim médico divulgado pelo hospital onde ele está internado em Sinop (MT). Ele teve hemorragia digestiva. Também sentiu fraqueza e falta de ar, mas os exames da covid-19 deram negativos. No mês passado, o líder da etnia caiapó perdeu a mulher, Bekwyjkà Metuktire, e, desde então, tem apresentado um quadro depressivo. Raoni é conhecido mundialmente por defender os direitos indígenas e foi indicado ao prêmio Nobel da Paz em 2019.
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