Correio Braziliense
postado em 21/07/2020 04:05
Brasileiro confia mais nos médicosOs médicos são a categoria de profissionais em quem os brasileiros mais confiam, segundo pesquisa divulgada pelo Conselho Federal de Medicina. A pesquisa de opinião, realizada pelo Datafolha a pedido do CFM, revela que os médicos têm 35% de aprovação como aqueles em quem a população mais deposita confiança e credibilidade. Em seguida, vêm os professores (21%) e os bombeiros (11%). Segundo o levantamento, 57% dos brasileiros avaliam o trabalho dos médicos como ótimo ou bom; 32% como regular; e 10% como ruim ou péssimo. Quando a pergunta é especificamente sobre a atuação desses profissionais no período da pandemia, o porcentual dos que avaliam o trabalho como ótimo ou bom sobe para 77%; 17% consideram regular; e 6% ruim ou péssimo. Abaixo dos médicos, professores e bombeiros, outras profissões avaliadas são policiais (5%), militares e juízes (4% para cada categoria), e advogados, jornalistas e engenheiros (3%, cada).
Juiz manda abrir restaurantes em BH
Assim como ocorreu em Brasília, a capital mineira está em meio a um embate entre o Judiciário e o Executivo sobre a flexibilização do isolamento social e a retomada das atividades econômicas. O juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3ª Vara da Fazenda de Belo Horizonte, determinou ontem a reabertura de bares e restaurantes na cidade, contrariando decreto do prefeito Alexandre Kalil (PSD). Na decisão, em caráter liminar, o magistrado acusa Kalil de impor uma “tirania” ao “fazer leis por decretos”, sem a participação dos parlamentares da Câmara Municipal. Machado determinou que cópias do processo sejam levadas, 'com urgência', para o Ministério Público mineiro e à Câmara de Vereadores de BH para que sejam apurados 'crimes de responsabilidade e de atos de improbidade administrativa' praticados por Kalil ao 'legislar por decretos'. O juiz atendeu pedido da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais, que alegava prejuízos sofridos pelos seus filiados devido ao decreto de Kalil. A Prefeitura de Belo Horizonte informou que pedirá a suspensão da liminar.
Gafanhotos, de novo, são ameaça
A região Sul do Brasil voltou a ficar em alerta contra uma nuvem de gafanhotos provenientes da Argentina. Há uma possibilidade de os insetos chegarem ao Rio Grande do Sul amanhã, segundo a Secretaria de Agricultura do estado. A nuvem de gafanhotos está na província de Corrientes, Argentina. O movimento migratório dos insetos foi impulsionado pela onda de calor que atingiu a região no último fim de semana. Ontem, os gafanhotos estavam a aproximadamente 100km da fronteira brasileira. O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria de Agricultura, Ricardo Felicetti, afirmou que o estado gaúcho preparou um plano operacional de emergência para uma eventual ocorrência da praga. A chegada dos insetos poderia afetar a área destinada às culturas de inverno e à pastagem. O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) estima que a área ocupada pelos gafanhotos abrange um perímetro de 2,7 quilômetros em 36 hectares. Estima-se que a nuvem tenha 400 milhões de insetos.
Suspeito de estupro em ritual religioso
Um homem de 29 anos, que se apresentava como pai de santo, foi preso ontem, em Curitiba, suspeito de enganar, estuprar e manter sob cárcere privado mulheres que buscavam ajuda para resolver problemas espirituais e financeiros. A prisão atendeu a pedido apresentado pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 1ª Promotoria de Infrações Penais Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Curitiba. Os investigadores afirmam que os estupros ocorriam durante os rituais religiosos em uma casa de oração no bairro Pinheirinho, na zona sul da capital. As vítimas, incluindo uma adolescente de 14 anos, teriam sido pressionadas a “aceitar' os abusos sob a justificativa de que desse modo alcançariam a “cura para os males que apresentavam”. Umas das mulheres abusadas ficou grávida do pai de santo, segundo informou a promotoria. A mulher do suposto líder religioso também foi presa por coautoria na prática do crime de violação sexual mediante fraude, já que, segundo depoimentos colhidos pelo Ministério Público paranaense, ela preparava as vítimas para os rituais religiosos “tendo plena consciência de que seria praticada violência sexual”.
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