Sem sinais de uma possível desaceleração da pandemia de covid-19 no continente americano, como apontou, ontem, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), as atualizações diárias do novo coronavírus continuam assombrando os países das Américas. O Brasil voltou a registrar mais de mil mortes e 40 mil infecções pela covid. O país somou na terça mais 1.367 óbitos, o terceiro maior registro diário, contabilizando 81.487 mortos pela doença; e 41.008 novos casos, com um total de 2.159.654 infectados.
São esses registros que fazem a diretora da Opas, Carissa Etienne, acreditar que “a pandemia não mostra sinais de desaceleração em nossa região. Na última semana, foram registrados quase 900 mil novos casos e 22 mil mortes — a maioria no Brasil, México e EUA”.
Com as altas notificações diárias, o Brasil se mantém em segundo lugar no ranking de países com mais mortes e casos da doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O país tem 141.426 mortes e mais de 3,8 milhões de infectados, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Dentro do Brasil, a maioria dos estados já acumula mais de mil óbitos pela covid-19. Das 27 unidades federativas, 20 integram a lista. Quem lidera o ranking brasileiro é São Paulo, com 20.171 mortes. O Rio de Janeiro é o segundo, com 12.293 vítimas da doença.
Em seguida estão: Ceará (7.284), Pernambuco (6.089), Pará (5.553), Amazonas (3.169), Bahia (2.936), Maranhão (2.778), Espírito Santo (2.280), Minas Gerais (2.071), Rio Grande do Norte (1.621), Paraíba (1.558), Alagoas (1.428), Paraná (1.415), Mato Grosso (1.400), Rio Grande do Sul (1.349) e Sergipe (1.182), Piauí (1.140), Distrito Federal (1.158) e Goiás (1.154).
No pé da tabela, quatro estados se mantêm abaixo da marca de 500 óbitos pela covid-19. São eles: Acre (469), Roraima (435), Tocantins (308) e Mato Grosso do Sul (248). (BL e MEC)
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