postado em 20/02/2012 11:36
Na noite de domingo (19/2), sete escolas de samba entraram na marquês de Sapucaí para mostrar seus enredos para o público. Os destaques ficaram para a Portela, Beija-Flor e Vila Isabel. Imperatriz Leopoldinense e Mocidade tiveram problemas com carros alegóricos e devem perder pontos na apuração das notas que acontece nessa quarta-feira (22/2).Estreante na elite do samba carioca, a Escola Renascer de Jacarepaguá abriu a noite de desfiles. Com o enredo em homenagem ao pintor brasileiro Romero de Britto a escola veio bastante colorida para o desfile. A Portela seguiu pela avenida em seguida, contando a história da cantora Clara Nunes, que foi representada pela cantora Vanessa da Matta. Fugindo um pouco das suas cores tradicionais, azul e branco a agremiação abusou das cores. Personalidades da música deram trouxeram mais emoção ao desfile da escola.
Terceira escola a desfilar, a Imperatriz Leopoldinense cantou um enredo sobre Jorge Amado, apostando em alegorias gigantescas, mas que acabaram prejudicando a escola. A agremiação teve problemas com dois dos carros alegóricos na concentração e pode perder pontos na apuração na quarta-feira.
Outra escola de samba que teve problemas com seu carro alegórico foi a Mocidade Independente de Padre Miguel. O abre-alas bateu na mureta que separa a avenida do público e na deserção o mesmo carro também teve dificuldade para ser retirado impedindo a passagem das alas que vinham atrás. O enredo homenageou Cândido Portinari.
Em seguida a Porto da Pedra entrou na avenida contando a história do leite. A escola não teve muitos destaques. Fez um desfile correto sem percalços. Em busca de mais um título, a penúltima escola a desfilar foi a Beija-flor de Nilópolis, com enredo que falava sobre a história de São Luiz do Maranhão. A escola emocionou o público no seu último carro, quando a imagem de Joãozinho Trinta apareceu de barcos abertos imitando o Cristo Redentor.
Para encerrar a noite a Vila Isabel cantou Angola no seu enredo. Usando muitas cores típicas da região africana a escola levantou o público na Sapucaí. A escola misturou a tradição do país com as danças típicas e a relação entre o Brasil e o país africano.