postado em 20/02/2012 18:07

O público, a maioria jovem, segue o bloco embalado ao som das marchinhas típicas de carnaval como ;Mamãe eu quero; e ;Cachaça não é água". Por se tratar de um bloco com características circenses, o som se propaga por um alto-falante acoplado a uma bicicleta e as marchinhas são cantadas pelos próprios organizadores. De acordo um deles, Jorge Cimaz, os ensaios acontecem desde o mês de janeiro. "A gente tá muito feliz com o resultado. Conseguimos atrair um público de todas as idades", conta.

Na Praça do DI, o bloco se encontrou com o grupo de tradições afro-brasileira Àsé Dúdú. Segundo o vice-presidente do grupo afro-brasileiro, Luiz Alves, a comemoração segue esse molde desde que o Mamãe Taguá foi criado e inserido na agenda na cidade. ;O Àsé é mais velho, desde 1986 trabalhamos com comunidades e terreiros de candomblé e umbanda para mostrar que também temos carnaval. Essa é nossa confraternização e nosso jeito de se inserir;, contou Luiz Alves.
A festa na Praça do DI segue até a meia-noite, com as apresentações de Filhos da Mãe, Arte Sublime, Grupo de Dança 40 Graus e Àsé Dúdú Banda Show. Para a segurança dos foliões, há 25 policiais militares e uma ambulância do Corpo de Bombeiros.