Carnaval 2012

Mangueira surpreende com "paradão" e leva público ao delírio

postado em 22/02/2012 06:47
A disputa pelo título de campeã será apertada este ano no Rio de Janeiro, com tantos destaques entre as 13 escolas de samba do Grupo Especial. Cada uma surpreendeu o público de alguma maneira. Um dos feitos que mais impressionaram, porém, veio da bateria da Mangueira, na madrugada de ontem. A ;paradona; de três minutos dos instrumentos, considerada uma manobra ousada, arrepiou a avenida, que cantou sozinha, sem perder o fôlego, o samba do enredo Vou festejar! Sou cacique, sou Mangueira, em homenagem ao bloco Cacique de Ramos, que completou 50 anos em 2011. Mas os destaques foram muitos. E todos serão avaliados pelos jurados hoje, durante a apuração, de onde sairá o nome da agremiação vencedora.

Na Unidos da Tijuca, por exemplo, os carros alegóricos cheios de movimento foram o ponto alto do desfile, que teve como enredo O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o rei Luiz do Sertão, uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. A exemplo do espetáculo visto no ano passado, quando a escola se destacou com truques de ilusionismo em plena avenida, o carnavalesco Paulo Barros apostou novamente na estratégia. Este ano, a comissão de frente inovou ao dar vida à sanfona de Gonzagão, encarnada por um ginasta romeno convidado por Barros para o carnaval.

No Salgueiro, a história do sertão também foi contada para falar da literatura de cordel. Veteranos de Sambódromo ; como Viviane Araújo, rainha da bateria, Adriana Bombom, musa da agremiação, e o ator Eri Johnson ; brilharam ao lado da atriz estreante na Sapucaí, Sophie Charlotte. Mas foi a Grande Rio que reuniu a maior quantidade de famosos. Com o tema Eu acredito em você. E você? ; histórias de superação, a escola mostrou personagens que deram a volta por cima, como Lars Grael, atleta que perdeu a perna direita em setembro de 1998, ao ser atropelado por uma lancha. As atrizes Susana Vieira e Christiane Torloni mostraram samba no pé. A apresentadora Luciana Gimenez, depois que o adereço de cabeça pressionou sua testa, exagerou: ;Nunca sofri tanto;.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quarta-feira (22/02).

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