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Mude seu destino: lugares inusitados para cada estação

Confira dicas imperdíveis para você dar uma voltinha pelo Brasil e pelo mundo nas 4 estações do ano

postado em 27/06/2017 15:30
Quem nunca se pegou refletindo sobre o tamanho do planeta, sobre a quantidade de culturas existentes, lugares inexplorados, paisagens incríveis, monumentos, cidades, parques, trilhas, animais... enfim, sobre tudo que o mundo tem a oferecer? São tantas as possibilidades que não tem como ficar viajando sempre para o mesmo lugar em todas as férias, muito menos ficar em casa. Pensando nisso, abaixo tem uma lista de lugares e passeios que não são tão divulgados, para te ajudar a sair da mesmice e conhecer coisas novas. São quatro destinos brasileiros e quatro internacionais, separados por estações do ano. Alguns com preços bem acessíveis e outros que só precisam de um pouquinho de organização, e tem opções tão perto de Brasília que dá até para fazer bate e volta no feriado!

Inverno

Pelotas (Rio Grande do Sul)
Centro de Pelotas

Pelotas é a terceira cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e se destaca principalmente pelas charqueadas: um conjunto de casarões em estilo colonial que fica às margens do Arroio Pelotas, onde era produzido o charque. Em visitas guiadas pelo interior dessas casas, é possível conhecer a vida do século XIX, cavalgar ou pedalar os vastos campos que eram utilizados para secar a carne; fazer um passeio de barco pelo arroio, se deliciar com um arroz carreteiro de charque tradicional da culinária gaúcha e até se hospedar na São João ou na Santa Rita, casas que se tornaram pousadas, para ter a experiência completa: dormir em grandes camas de ferro sob lustres de bronze, em meio a vitrais franceses e azulejos portugueses.
Perto dos casarões, foi construído um centro comercial, que deu origem a cidade e hoje é conhecido como Mercado Central ou mercadão. Ao final de todas as tardes, várias pessoas ocupam os vários bares, cafés e restaurantes do Largo Edmar Fetter para desfrutar um happy hour de chopes artesanais, cafés, cervejas e vinhos dos mais variados, ou degustar grelhados, parrillas e frutos do mar. No interior do mercado, banquinhas oferecem queijos, doces, artesanato, temperos, cereais, produtos coloniais, artigos gaúchos, flores e souvenirs típicos do município. Já do lado de fora, é possível encontrar peixarias com produtos frescos e cortar o cabelo nas tradicionais barbearias de Pelotas.

Casarões Charqueadas

Happy Hour no Mercadão

A cidade foi fundada por imigrantes na época do Brasil colonial e hoje é palco de festas, grupos de dança, corais e ritos religiosos característicos de 28 países diferentes. Essa mistura pode ser apreciada em uma visita ao centro histórico da Praça Coronel Pedro Osório, que é patrimônio tombado e seus casarões foram transformados em museus, memoriais e teatros. Perto dali, há o Castelo Simões Lopes Neto, a Estação Férrea, o Conservatório de Música, o Obelisco Republicano, o antigo Jockey Club e a Ponte sob o Arroio Santa Bárbara. Um passeio imperdível e delicioso é o roteiro dos restaurantes gaúchos, passando pelo Museu do Doce e pela fábrica dos doces tradicionais de Pelotas: uma mistura gastronômica única com referências portuguesas, alemãs e francesas. Se tiver a oportunidade, assista a um show do Grupo Tholl ou da Banda Democrata e, nos meses de maio e junho, não deixe aproveitar e se esbanjar na FENADOCE, a Feira Nacional do Doce.

Fenadoce
Spindleruv Ml;n (República Tcheca)
Karlovy Vary
Se você está afim de ir para a Europa, conhecer cidades históricas, arquitetura antiga e fazer uma imersão cultural, mas está com a grana curta, a República Tcheca pode ser uma opção de viagem, basta fugir de Praga, o grande pólo turístico do país. É bem mais barato sair da capital e fazer um tour passando por Plzen, berço da cerveja pilsen; Litomysl, cujos jardins são Patrimônio Mundial da UNESCO; Olomuc, a cidade mais bonita da Morávia; Karlovy Vary, sede de festivais de cinema e cenário de inúmeros filmes; Kutna Hora, cidade histórica com arquitetura gótica e barroca quase intactas; e Cesky Krumlov, cidade medieval e patrimônio histórico da Unesco. De quebra, ainda é possível esquiar pelos preços mais baixos do mercado!
Spindleruv Ml;n é um pequeno vilarejo perto da capital, muito simples e bonito, ideal para entrar em contato com a natureza, descansar um pouco e esquiar. Não tem muito o que fazer além disso: em todas as direções há um hotel, uma pensão ou uma loja especializada em esportes de neve a preços incrivelmente baratos; as pessoas caminham na rua com o equipamento inteiro, inclusive com as botas, e, ao entrar em restaurantes, no lugar de guarda-chuvas há pranchas e equipamentos acumulados atrás das portas. O esporte é realmente levado a sério nesse lugar, pois enquanto pessoas no mundo todo juntam dinheiro para construir uma casa com piscina, os moradores do vilarejo constroem estações privadas de esqui, com direito a teleférico e tudo mais.
Uma dica de pousada para se hospedar é a Penzion Kukacka, lá o atendimento é muito bom e o casal que toma conta fala inglês fluente, algo muito raro no país. Apesar de ser um ótimo lugar para visitar, na República Tcheca é preciso estar preparado para a falta de paciência nos estabelecimentos quando for se comunicar, pois a grande maioria das pessoas não sabe falar inglês. Uma sugestão para esse problema é utilizar ferramentas de tradução na internet, que indicam não apenas a escrita, mas a pronúncia das palavras corretamente.

Spindleruv Mlýn


Primavera

Península de Maraú (Bahia)
Ao sul da Bahia, entre Morro de São Paulo e Itacaré, há um lugar chamado Costa do Dendê, que atrai visitantes do mundo inteiro para ver os cenários paradisíacos da Península de Maraú, uma APA cheia de ilhas, lagoas, cachoeiras e reservas naturais de Mata Atlântica, distribuídos em contraste com resorts, pousadas e ruas de bares e restaurantes que variam a especialidade, de cozinha internacional à típica comida local e regional baiana. São mais de 40 quilômetros de praia: é tanto espaço que, até mesmo quando as pousadas ficam todas lotadas, as praias parecem vazias, devido à grande dispersão dos turistas pelo espaço. Tem duas formas de chegar ao centrinho da península: de barco, saindo da baía de Camamu ou por terra, o caminho mais radical, por meio de trilhas saindo de Itacaré ou Ubaitaba.

Península de Maraú

Chegando lá, além de aproveitar as instalações confortáveis e aconchegantes da Barra Grande, comer algo bem elaborado, meditar, deitar na rede e ver o sol se pôr, há alguns lugares que você não pode deixar de conhecer: Taipu de Fora, nomeada uma das 10 praias mais bonitas do Brasil, forma uma piscina natural durante a maré baixa, ótima para mergulhar; lagoa de água doce Cassange, separada do oceano por 90 metros de praia, é ideal para praticar esportes a vela; a formação arenosa Coroa Vermelha, tem seu formato trabalhado pela movimentação das marés e é um dos poucos lugares em que se pode apreciar o pôr do sol e o nascer da lua simultaneamente; o Farol de Taipu, que fornece uma visão de 360 graus de toda a península; Ponta do Mutá, um espaço de Mata Atlântica preservada bem de frente pro mar; Praia 3 Coqueiros, ideal para mergulhar e aproveitar as ondas calminhas; Rio Carapitangui e seu encontro com o mar; e a cachoeira Tremembé, que deságua diretamente na baía de Camamu.

Taipu de Fora

Um passeio imperdível e incrivelmente bonito é o caminho da Pedra Furada: uma ilha cheia de aquários naturais, formados na época de maré baixa e ideais para mergulhar e observar as mais variadas espécies de peixinhos. Para chegar até lá, um barco passa pelos vilarejos de pescadores e por praias paradisíacas. É um caminho rico em cultura e autoconhecimento. Ah, e se está com dúvida diante da grande variedade de opções para acomodação, um lugar bem bacana é o Lá em Casa, que é hospedagem, bar e restaurante. A casa fornece um serviço completo, é muito aconchegante e ainda é bastante animado pela parte da noite.

Sognefjorden (Noruega)
SnognefjordO maior fiorde, ou seja, a maior entrada de mar entre montanhas rochosas, da Noruega, com mais de 200 quilômetros de extensão, 1300 metros de profundidade e 1 quilômetro de altura a partir do nível da água, chama-se Sognefjord e possui um roteiro de passeio especializado só para ele. Realizado pela Fiord Tours entre o final da primavera e o início do verão, o passeio se chama Sognefjord in a Nutshell e dura um dia inteiro. É um circuito em parte realizado de barco e outra parte de trem Flam Myrdal, considerado um dos mais bonitos do mundo, que apresenta os vales, fiordes, montanhas e o estilo de vida do povo nórdico.

O barco que percorre o fiorde é um speed boat de dois andares, com uma parte aberta no andar de cima, lanchonete e brinquedoteca para as crianças. Ele passa cerca de 5h apresentando a geografia, as ilhas e as casinhas perdidas em meio a natureza majoritária da costa do país, até chegar ao porto de Flam, que tem umas lojinhas, alguns cafés, poucas casinhas, um pequeno mercado, um hotel e um museu. É um bom lugar para passar alguns dias fazendo trilhas e conhecendo os segredos da natureza local, mas o pacote da empresa inclui o trem até Myrdal, que passa por paisagens de cascatas, casinhas coloridas, vales e muita neve. No meio do caminho, as pessoas param na cachoeira Kjosfossem e um grupo de dançarinas em vermelho interpretam uma música no topo da queda d;água.

Trem de Flam para Myrdal

Chegando ao destino, o tempo é corrido e logo os turistas já embarcam de volta para a cidade de início do passeio, Bergen, e conforme o trem vai descendo o país, a neve vai sumindo gradativamente até voltar a ser um clima de primavera. A experiência é rápida e completa, ótima para quem está de passagem no país e quer conhecer o máximo possível de seu território. Mas, para os interessados em ficar mais tempo na Noruega, é aconselhável não fechar o pacote com a empresa, mas sim tentar se deslocar até os lugares por transporte público, para que seja possível conhecer melhor as cidades e explorar o que elas têm a oferecer, como trilhas e comidas locais.

Verão

Monte Roraima (Roraima)
Localizado na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana Inglesa, o Monte Roraima é um dos pontos mais altos do país, um paredão intransponível com 2.875 metros de altitude. É um dos lugares mais antigos do planeta e estima-se que ele tenha surgido quando ainda estava submerso, há 2 bilhões de anos, muito antes até dos dinossauros. Uma paisagem exótica e totalmente desafiadora para os mochileiros de plantão. A trilha é de três dias subindo, passando por formações rochosas únicas, acampando em cavernas, atravessando uma cachoeira e conhecendo uma base militar.

Monte Roraima

No topo, a vista La ventana é uma das mais incríveis do monte e é acompanhada de diversas atrações naturais a serem exploradas: jacuzzis, pequenas piscinas de água cristalina em cristais de quartzo; uma fenda na falésia que formou a Caverna Guacharo; o vale dos cristais, também cheio de cristais de quartzo, o ponto triplo de marcação das fronteiras; o El Fosso, com uma piscina natural e galerias subterrâneas; o Lago Gladys, do lado da Guiana, que inspirou o livro ;O mundo perdido; do Conan Doyle, e, por fim a Proa: ponto mais ao norte que forma uma parede de mais de 400 metros.

Piscinas Cristalinas no topo do Monte Roraima

Realizar essa viagem, primeiramente, é algo que exige um tempo mínimo de 12 dias e um acompanhamento com guia turístico especializado: um dia para chegar em Boa Vista, mais um dia para Santa Elena de Uairén, na Venezuela (a fronteira fecha as 18h), dois dias para contratar uma agência e fazer os preparativos para a subida, seis a oito dias de caminhada e mais um dia para retorno a Boa Vista. Já os preparativos incluem criar um condicionamento físico, com longas caminhadas e fortalecimento muscular, e uma pequena lista de compras: é indispensável ter camisas dry-fit, calças táticas, blusa de fleece, anorak, bota de trekking, saco de dormir que aguente temperaturas negativas, capa de chuva, mochilão, barraca, isolante térmico e lanterna.
Blackpool (Inglaterra)
Pier central de BlackpoolA cidade do carnaval inglês mais parece terra de brasileiro. Blackpool é conhecida pelo seu ar jovem e transgressor e é apreciada pelos ingleses como um lugar para fugir da rotina, ceder aos prazeres da vida e se divertir a vontade. Tudo na cidade está relacionado a jogos, festa e praia. O calçadão que acompanha a praia, The Promenade, percorre toda a orla da cidade e passa na frente dos principais hotéis, restaurantes e bares em que acontece a movimentação noturna. Nos três píeres da cidade, foram construídos parques de diversões: o mais ao norte é ótimo para banhos de sol, fazer passeios de helicóptero e brincar no carrossel do século XIX que ali funciona; o píer central é famoso por sua roda gigante e o mais ao sul é conhecido por seus shows circenses. Todos os três são ambientes com muita música, lojinhas e restaurantes.

Um dos cartões postais é a torre metálica gigante que fica bem no centro, conhecida como Eiffel da Inglaterra. Sua base foi construída dentro de um prédio cheio de atrações, como um aquário e um playground com tema de aventura na selva, sem contar um salão de bailes em estilo Vitoriano, onde são organizadas as festas mais elegantes da cidade. As principais atrações são o complexo Pleasure Beach, um parque de diversões bem em frente ao mar com a montanha russa mais veloz do mundo, a Pepsi Max Big One; o parque aquático Sandcastle, com os mais variados tobogãs; o aquário Sea Life Center, onde você caminha por um túnel de vidro entre tubarões e pode alimentar arraias; e o Louis Tussaud;s Waxworks, famoso museu de cera que tem versões também na Austrália e em nova York.

Rua principal de Blackpool, com torre ao fundo

Fazer um tour gastronômico é sempre uma ótima opção. Para experimentar o mais popular prato da Inglaterra, o Fish and Chips (peixe acompanhado com batata frita), vá ao Yorkshire Fisheries ou no The Cottage. Mais tarde, quando bater a fome no final da tarde, vá até a Ambolyn Tea Rooms tomar um chá inglês com bolinhos. Já para aproveitar uma cerveja geladinha e curtir a noite, os melhores pubs da cidade são o The Boardwalk, o Gillespie;s e o Yates;s Wines. Se for tirar um dia para fazer compras, não deixe de ir nos Hounds Hill Centre e no shopping a torre, lá estão os melhores suvenirs.

Outono

Delta do Parnaíba (Maranhão e Piauí)
Delta é um conjunto de ilhas formado pela ramificação de um rio de planície. Sua configuração se assemelha a uma mão aberta que se ramifica e forma um grande santuário ecológico, considerado uma das mais belas formas de paisagem do mundo. O Delta do Parnaíba fica entre os estados do Maranhão e Piauí e é composto pelas Barra de Tutoia, Barra do Caju, Barra do Igaraçu, Barra das Canárias e Barra da Melancieira. A região foi descoberta no século XVI, quando o explorador Nicolau Rezende sofreu um acidente e acabou perdendo uma carga de ouro nessas águas. Ele acabou passando dezesseis anos no local, sem encontrar as mercadorias, mas ficou maravilhado com as paisagens naturais tão únicas daquele lugar, como os espelhos d;água, mangues, dunas, lagoas, praias e animais silvestres que ali habitavam, sem contar o sol que brilha o ano todo.

Delta do Parnaíba

Conhecer o arquipélago é muito fácil, basta se direcionar ao Porto dos Tatus, na cidade de Ilha Grande, onde é possível pegar um barco para qualquer lugar da região. Os destinos mais procurados são a Ilha das Canárias, a segunda maior do delta e área de preservação ambiental (APA), ideal para ecoturismo; o Igarapé dos Periquitos; a Ilha dos Poldros, que fica em mar aberto e permite mergulhar na divisa entre o mar e o rio; a Ilha do Caju, que possui cinco ecossistemas brasileiros diferentes e é possível observar de perto a diversidade do país; a Praia do Macapá, ideal para a prática de kitesurf e se deliciar com comidas locais; a Ilha Grande do Piauí, outra APA, com praias de águas transparentes cercadas de dunas e mata silvestre, parecendo cena de filme; e a cidade Luís Correia, paradisíaca com muitas praias incríveis e preservadas.

Ilha Grande do Piauí
Há também alguns pacotes fechados com empresas de turismo para conhecer a região. O passeio chamado Parnaíba tradicional é uma viagem pelo Rio Parnaíba e sua principal foz, passando pelos igarapés, rios e mangues, com direito a um almoço, frutas da região e uma caranguejada; já a rota do cavalo marinho ocorre na antiga vila dos pescadores e é uma experiência de duas horas para conhecer de perto as excepcionalidades da fauna e da flora da região e tomar um banho de mangue. O arquipélago faz parte do roteiro integrado de turismo Rota das Emoções, junto com os Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, em uma iniciativa do Ministério do Turismo e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para o desenvolvimento da região.
Monte Fuji (Japão)
O Fujiyama, ou Monte Fuji, é um dos principais cartões postais do Japão e uma das montanhas mais bonitas do mundo, devido a sua simetria. É um vulcão adormecido há mais de 300 anos e se tornou um ritual da cultura japonesa subir ao seu topo uma vez na vida, além de servir de inspiração para os mais variados artistas há muitas gerações. Foi declarado Patrimônio Cultural da UNESCO em 2013 e, apesar de ser muito frequentado na primavera e no verão, devido às flores de cerejeira que desabrocham nesta época, é uma ótima pedida para o outono. O que ocorre é que nas estações mais quentes, o vapor se acumula muito fácil no topo da montanha, gerando uma camada densa de nuvens que impede a visibilidade da paisagem e faz chover o tempo todo, tornando a experiência da subida não muito agradável. Enquanto isso, no outono está um pouco mais frio e seco, o que permite a apreciação da vista em um ambiente mais vazio.

Monte Fuji
É possível subir por quatro trilhas: a Fujinomiya, com duração de 5 horas, é a mais curta, porém com alguns lances mais difíceis; a Kawaguchiko-Yoshida-Guchi é uma das mais populares e movimentadas, por ter acesso direto ao metrô, e demora 5h30; a Gotemba é a de mais fácil acesso por meio de transportes públicos de Tóquio e a sua caminhada demora de 4 a 8 horas dependendo da condição física de quem sobe; e a Subashiri, que começa já aos 2000 metros de altura e leva 5h para ser completada. O nível de dificuldade é bem baixo e cada uma delas com dez estações de descanso que possuem lanchonetes, banheiros, lojas e abrigos para a chuva. Para quem não estiver se sentindo bem na subida, vendem até oxigênio em lata!

Fazer bate e volta da capital é uma opção viável, mas é aconselhável se hospedar por um dia na região da montanha. Lá, há vários hotéis e albergues de qualidade e baratos, e é muito melhor começar e terminar a caminhada relaxando. Aproveitando a viagem, é interessante fazer uma visita a alguns pontos chave de observação e fotografia: o Lago Kawaguchiko, o melhor dos lagos que rodeiam o vulcão, possui águas termais, hospedarias, restaurantes e atrações artísticas; Hakone, uma cidade resort conhecida também pelas águas termais e hospedarias, considerada um refúgio pelos japoneses e também onde está localizado o portão flutuante de Torii; Kamakura é uma cidade costeira com um Buda gigante e muitos templos e santuários, além de praias de surf; a ilha de Enoshima, cerca de 1h30 de Tóquio, muito popular e com uma vista espetacular da montanha; e, por fim, o parque de diversões Fuji Q, que permite a observação do vulcão nas montanhas russas mais rápidas, altas, longas e íngremes do país.

Fuji Q

Depois dessas dicas de lugares maravilhosos para viajar em todas as épocas do ano, não tem como passar as próximas férias em casa! Escolha um lugar e comece a planejar: pesquise mais sobre as várias formas de viagem, seja com agências, de forma independente, participando de leilões e promoções, bolsas de estudo, clubes de turismo, etc; busque pela que traz mais vantagens e depois é só economizar um pouquinho todos os dias, que em seis meses já dá pra arrumar as malas!

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