Cidades

MPF investiga indícios de enriquecimento ilícito de ex-presidente da Editora UnB

Alexandre Lima teve movimentação financeira incompatível com suas declarações de renda de 2004, 2005 e 2006

postado em 22/04/2008 09:11
O ex-diretor-executivo da Editora Universidade de Brasília (UnB) Alexandre Lima teve movimentação financeira incompatível com as declarações de renda apresentadas em 2004, 2005 e 2006. Ele aumentou o rendimento em sete vezes de um ano para outro. As informações constam de uma ação de improbidade administrativa tocada pelo Ministério Público Federal (MPF) desde o fim do ano passado. Procuradores da República denunciaram Lima à Justiça pelo mesmo tipo de crime, em janeiro último, por causa da contratação de funcionários fantasmas. No processo ainda em curso, procuradores federais enfatizam a desconfiança de que Alexandre Lima enriqueceu com verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), por meio de convênio assinado com a Fundação Universidade de Brasília (FUB) em 2004. ;Aliado ao ato de improbidade já constatado (aplicação irregular de verbas públicas), leva-nos a concluir que há fortes indícios de que aquele (Lima) tenha se locupletado (feito fortuna) ilicitamente;, ressaltam em trecho da ação contra o ex-diretor-executivo da Editora UnB (veja fac-simile ao lado). Os procuradores não dão entrevista sobre o caso. A FUB transferiu o contrato com a Funasa para a Fundação Universitária de Brasília (Fubra). Desde 2007, o projeto era executado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico na Área de Saúde (Funsaúde), sob coordenação de Alexandre Lima, então diretor-executivo da editora. Segundo investigação do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF), a taxa de administração do contrato assinado entre Fubra e Funsaúde aumentou de 5% para 7,5%. A diferença de 2,5%, de acordo com o MPDF, era depositada em conta administrada por Lima, que autorizava e pagava as despesas. LEIA MATÉRIA COMPLETA NA EDIÇÃO DE HOJE DO

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