Cidades

Força-tarefa do MP ajuda CPI dos Ossos

Promotor de Justiça auxiliará deputados distritais a investigar denúncias de irregularidades nos cemitérios do Distrito Feder

postado em 22/04/2008 10:01
Os deputados distritais que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ossos, encarregada de apurar irregularidades nos cemitérios do Distrito Federal, têm audiência marcada nesta manhã com o procurador-geral de Justiça, Leonardo Bandarra. Eles vão pedir que seja designado representante do Ministério Público para acompanhar os trabalhos de apuração, com participação nos depoimentos e nas diligências. Autor do requerimento que trata do assunto, o deputado José Antonio Reguffe (PDT) avalia ser fundamental uma ajuda de promotores de Justiça para os esclarecimentos dos fatos e para dar credibilidade ao resultado da CPI. ;Tudo o que apurarmos será encaminhado ao Ministério Público. Por isso, acho produtivo que algum promotor acompanhe desde já a investigação;, afirma o pedetista. Reguffe vai ao Ministério Público do Distrito Federal, às 10h, com o presidente da CPI, Rogério Ulysses (PSB), o relator, Benício Tavares (PMDB), e demais integrantes: Érika Kokay (PT) e Júnior Brunelli (DEM). Os deputados que atuam na CPI da Gautama também pediram a ajuda do Ministério Público, no ano passado. Bandarra autorizou que uma comissão de promotores que atuam na área criminal e de Defesa do Patrimônio Público participassem das sessões, assistissem aos depoimentos e acompanhassem as diligências. ;Já há um promotor responsável por investigar as denúncias encaminhadas ao Ministério Público pelo deputado Reguffe. Ele poderá dar um apoio à CPI;, afirma Bandarra. Na semana passada, a CPI dos Ossos colheu depoimentos de testemunhas que confirmaram denúncias sobre violação de túmulos. Patrícia Marinho Sena e seu marido, Élio Bastos Sena, reclamaram durante a sessão da transferência dos restos mortais do filho do casal, Tiago Henrique Sena, para um ossário sem que eles tivessem sido notificados. A mudança teria ocorrido no cemitério de Samambaia, sem autorização dos familiares, antes do prazo de arrendamento do túmulo.

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