Cidades

Polícia divulga laudo cadavérico de dono da rede de restaurantes Bargaço

A revelação da causa da morte aumentou as suspeitas da participação do gerente do Bargaço de Fortaleza Luzivan Farias da Silva.

postado em 30/04/2008 18:45
Foi divulgada nesta sexta-feira (30/04) o laudo cadavérico do dono da rede de restaurantes Bargaço Leonel Evaristo da Rocha, 62 anos, morto no dia 15 de abril. O exame revelou que a vítima perdeu a vida ao sofrer um traumatismo craniano provocado por três disparos de arma de fogo. Os tiros atingiram o nariz, o ouvido e a face do empresário. Para o delegado-chefe da 11; Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), Bartolomeu Araújo, o resultado reforçou a tese da polícia de que Leonel morreu assassinado. No início das investigações, persistia a hispótese de latrocínio (roubo seguido de morte).

A revelação da causa da morte também aumentou as suspeitas da participação do gerente do Bargaço de Fortaleza, Luzivan Farias da Silva, 33. Para a polícia, os dois depoimentos dele, aliados ao exame cadavérico, apontam para contradições sobre as circunstâncias do crime ocorrido na noite de 15 de abril na BR-450, pouco depois do Park Shopping. "Temos indícios fortíssimos da participação dele", afirmou Araújo.

Entenda o caso
O empresário Leonel Evaristo da Rocha, dono da rede de restaurantes Bargaço, foi assassinado no dia 15 de abril com três tiros no rosto. O crime aconteceu na BR ; 450. Na época o gerente do restaurante de Fortaleza (CE), Luzivan Farias da Silva, que estava com Leonel, disse que os dois estavam em um Corsa Sedan prata e seguiam rumo ao Núcleo Bandeirante onde o funcionário estava hospedado, quando dois homens armados os obrigaram a parar na rodovia.

Segundo ele os dois mandaram o gerente sair do veículo e virar de costas. Enquanto isso, um deles deu três tiros no rosto da vítima. O Correio apurou depois que o gerente recebeu momentos antes do crime uma ligação no celular e que depois da ligação ele chamou o patrão para ir embora do restaurante. Desde o início a polícia trabalha com a hipótese de execução, já que os bandidos não levaram R$ 850, US$ 1.425 e 10 euros que estavam com o empresário e os tiros foram dados com o vidro do carro fechado. Após depoimentos do gerente e de testemunhas a polícia divulgou no dia 22 de abril o retrato falado de dois dos supostos assassinos.

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