Cidades

Encontrado corpo do capitão do Exército morto em acidente no Lago Paranoá

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postado em 02/05/2008 08:35
A equipe de resgate do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBDF) encontrou o corpo do capitão do Exército Luís Antônio de Mattos Lima, 38 anos, às 1h40 desta sexta-feira (02/05). O cadáver foi localizado boiando nas águas do Lago Paranoá próximo à bóia de sinalização da área de segurança do Palácio da Alvorada, a 80 metros da amrgem do lago.Carlos Eduardo estava no barco que foi atingido pela lancha O militar morreu em conseqüência de um acidente náutico. O escaler (pequeno barco de metal com motor de polpa) em que ele se encontrava foi abalroado por uma lancha de porte médio. A colisão ocorreu no início da noite. O 1º Batalhão de Busca e Captura do Corpo de Bombeiros, nas proximidades do Moton Motonáutica, foi acionado às 18h40. Outras duas pessoas se encontravam na pequena embarcação. Leizelane Aparecida Tenório Campagna, 30 anos, noiva do capitão, foi resgatada por volta das 19h, pelo cais do Clube de Caça e Pesca. Com traumatismo cranio-encefálico foi levada para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e submetida a uma cirurgia para retirada do coágulo no cérebro. O seu estado é grave. A terceira pessoa é Carlos Eduardo de Oliveira, 54 anos, amigo do capitão. Carlos pilotava o barco. O seu resgate ocorreu pela orla do Alvorada. Com escoriações leves e em estado de choque, às 21h foi encaminhado ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Depois de medicado e liberado pelos médicos, entre 0h e 1h ele foi ao HBDF levar os documentos de Leizelane, que até então estava sem identificação. Depois foi à 5ª Delegacia de Polícia prestar depoimento. A lancha era ocupada por dois homens. A 5ª DP e a Capitania dos Portos investigam as causas do acidente. Segundo relatos, o choque ocorreu na altura do Paranoá. A lancha teria atingido o barco de pesca, que virou sob as águas do lago. Uma pessoa que estaria na lancha mergulhou e resgatou Leizelane e Carlos Eduardo. Os ocupantes de um pesqueiro que fica atracado no Clube de Caça e Pesca teria socorrido as vítimas. Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) enfrentaram dificuldades para entrar no Alvorada, considerada área de segurança nacional. A lancha de resgate só pode atracar no cais depois de negociações do comando do CBDF com a segurança do Palácio. Uma ambulância do Samu esperou cerca de uma hora para entrar e a dos Bombeiros, 20 minutos. Até dois oficiais do Exército, que chegaram à guarita do Alvorada às 12h30, tiveram que esperar autorização. Depois que eles entraram, a Polícia Civil não encontrou dificuldades para entrar no Palácio.

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