postado em 03/05/2008 15:26
Mesmo com a promessa do reajuste salarial de 14,2%, policiais militares e bombeiros do Distrito Federal ameaçam cruzar os braços. O clima de insatisfação se repetiu em assembléia realizada neste sábado (03/05), em Taguatinga. A categoria também se reuniu em Ceilândia na sexta-feira e planeja novo encontro neste domingo (04/05), no Gama.
Segundo o deputado distrital cabo Patrício (PT), as assembléias setorizadas ;indicam um forte clima de insatisfação na categoria e o caminho pode ser a radicalização;. Além do reajuste, os PMs e bombeiros reivindicam plano de carreira, política habitacional e gratificação por risco de morte, como recebem os policiais civis.
A possível paralisação deverá ser decidida na próxima quinta-feira (08). Uma Assembléia geral já está marcada e a categoria se reunirá na Praça do Relógio, em Taguatinga. ;Se a maioria decidir, podemos paralisar as atividades no dia 13, época do aniversário da Polícia Militar;, revelou o cabo Patrício.
Medida provisória
A Medida provisória que regulamenta o aumento salarial da categoria deve ser assinada na semana que vem. A minuta já deveria ter seguido para a Casa Civil, mas até esta sexta-feira permanecia no Ministério do Planejamento, Planejamento e Gestão. O reajuste, no entanto, ainda depende de confirmação do presidente Luis Inácio Lula da Silva, já que o Governo Federal é o responsável pelo repasses dos vencimentos da PM e Bombeiros do Distrito Federal.