O Projeto de Lei que trata da regularização dos puxadinhos em áreas comerciais da Asa Sul finalmente foi aprovado, 20 dias após ter passado em primeiro turno pela Câmara Legislativa (CL). A proposição esteve na pauta por três vezes e foi adiada por não haver um consenso sobre o tamanho do aumento das áreas anexas ao comércio. A quantidade fixada - seis metros - corresponde aos anseios dos empresários e vai de encontro ao que desejavam os moradores e o governo. Mas foi a que venceu.
Desde que o projeto chegou à CL, os deputados acrescentaram a ele 22 emendas e tentaram, em vão, um acordo com moradores da região e empresários. Enquanto os comerciantes queriam que a extensão dos estabelecimentos pudessem chegar a seis metros, quem mora na Asa Sul pedia que fossem apenas três metros. Por outro lado, o governo local, criador do PL, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) sugeriam aumento de cinco metros.
Por 17 votos favoráveis, dois contra e cinco ausências, a longa história dos puxadinhos chegou ao fim, apesar das controvérsias. ;Eu e o deputado Roney Nemer participamos da reunião com o Iphan e ponderamos a limitação de cinco metros, mas acabamos nos curvando à posição da maioria, que defendia os seis metros;, comentou o deputado Leonardo Prudente, após a aprovação.
Quanto ao possível descontentamento por parte dos moradores, Prudente argumenta: ;Eles tiveram cinco sugestões acatadas nas emendas e não podemos dizer que eles não foram atendidos parcialmente;.
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