Cidades

Empresário é preso acusado de morte de modelo

Polícia conclui que Carlos Humberto Montenegro empurrou modelo do 14º andar do hotel

postado em 15/05/2008 17:26
O empresário Carlos Humberto Pereira Montenegro está preso na carceragem da Polícia Federal, em Macapá (AP), desde a noite de quarta-feira (14/05). Ele foi detido por força de ordem de prisão da Justiça do Distrito Federal, acusado da morte da modelo amapaense Patrícia Melo, em 7 de janeiro de 2005. Jovem foi empurrada por empresário do 14º andar A jovem de 21 anos, segundo inquérito concluído pela Polícia Civil candanga, foi empurrada pelo empresário do 14º andar do hotel Grand Bittar, no Setor Hoteleiro Sul da capital federal. Os investigadores concluíram que Patrícia foi à Brasília com Montenegro como secretária dele. A prisão do acusado foi decretada semana passada pelo juiz de direito substituto da Vara do Tribunal do Júri de Brasília, Fábio Francisco Esteves, a pedido do promotor de justiça Andrelino Bento Santos Filho, do Ministério Público do Distrito Federal. O delegado Plácido Sobrinho, da Polícia Civil do DF, viajou quarta-feira de manhã para Macapá e, com apoio da Polícia Federal e o mandado de prisão, invadiu a mansão do empresário, que fica em um condomínio de luxo na zona sul da cidade. Montengero, no entanto, conseguiu fugir. Mas, à noite, se apresentou à PF, acompanhado de advogado. Suicídio Carlos Montenegro é dono da empresa Serpol, onde Patrícia Melo trabalhava. Na época da morte, ela era detentora do título de Miss Verão Amapá. Em depoimentos dados à polícia, Montenegro sempre garantiu que Patrícia Melo praticou suicídio, mas a versão caiu por terra com a realização de perícias do Instituto de Criminalística do Distrito Federal, um dos mais sofisticados e respeitados do país. Há ainda depoimentos de várias testemunhas. Entre elas, hóspedes do Gran Bittar. Um deles, que estava em um quarto ao lado do ocupado pela modelo, contou que Patrícia Melo e Montenegro tiveram uma forte discussão ao amanhecer, momentos antes do crime. A família de Patrícia Melo sempre acreditou que ela foi assassinada. A mãe, Maria Zilda Melo de Oliveira, durante todo esse tempo assegurou que Patrícia não tinha motivo algum para se matar e que jamais se sentiu depressiva. Denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal, Carlos Humberto Pereira Montenegro passou à condição de réu e irá a júri popular, podendo ser condenado de 12 a 30 anos de prisão, pela prática de homicídio qualificado.

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