Cidades

Ponte JK: Timponi nega todas as acusações

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postado em 30/05/2008 15:35
Paulo César Timponi, um dos acusados da morte de três pessoas na Ponte JK em outubro de 2007, negou todas as acusações durante interrogatório na tarde desta sexta-feira (30/05). O encontro durou aproximadamente uma hora e aconteceu no Tribunal do Júri de Brasília, a pedido da defesa, já que o motorista preferiu ficar em silêncio na primeira rodada de perguntas. O réu garantiu que não disputava pega na noite do acidente. Ele também afirmou que não estava drogado nem portava entorpecentes no carro. Em relação à velocidade, Timponi disse que trafegava entre 80 e 90 km/h, pouco acima da velocidade da via. Ele negou, ainda, estar bêbado na noite de 6 de outubro de 2007, quando aconteceu o desastre. Timponi nega todas as acusações no julgamentoO motorista contou que, diferentemente do laudo apresentado pela Polícia Civil, ele dirigia pela mão central da pista. E que o Corolla, carro das vítimas, apareceu de repente em sua frente. O acusado ainda afirmou que só não parou porque não havia uma faixa de segurança e não retornou ao local da batida porque prezava pela sua segurança, já que um grande número de pessoas parou para prestar socorro às vítimas. Além de Timponi, Marcelo Costa Salles é implicado no acidente porque estaria participando do racha com Timponi, segundo testemunhas. Eles foram denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel, e sem possibilidade de defesa das vítimas) e ainda por lesão corporal, por duas vezes. O acidente De acordo com a polícia, em 6 de outubro de 2007, Paulo César Timponi conduzia o Golf que bateu na traseira do Corolla na Ponte JK. Com o impacto, três mulheres que estavam no interior do carro foram arremessadas para fora do veículo. Antônia Maria de Vasconcelos, a irmã dela, Altair Barreto de Paiva, e a amiga Cíntia Cysneiros de Assis morreram na hora. Um laudo da Polícia Civil apontou que o Golf estava a 130 km/h e o Corolla a 60km/h, no momento da batida. No carro de Timponi foram encontradas uma lata de cerveja, uma garrafa de uísque e vestígios de cocaína. Ele está preso e aguarda julgamento. Testemunhas afirmaram ter visto, minutos antes do acidente, o músico Marcelo Costa Salles, que dirigia uma S10, disputando um pega com o Golf, conduzido por Timponi.

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