Cidades

Professor espancado por ex-aluno presta depoimento

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postado em 02/06/2008 15:52
O professor de História do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia, Valério Mariano, de 40 anos, foi ouvido nesta segunda-feira (02/06) na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). O professor foi espancado por um ex-aluno da escola na quinta-feira (29/05). O ex-aluno Laerth Furtado dos Santos, 21 anos, e o colega Leonardo Henrique Alves Pereira, 19 anos, devem ser acusados de lesão corporal leve. Segundo o delegado-chefe da 15ª DP, Adval Cardoso de Matos, que investiga o caso, a pena para o crime é alternativa, como prestação de serviços comunitários, e deve ser determinada pelo juíz. Segundo o delegado, a versão apresentada pelo professor foi igual a informada pelos agressores e testemunhas. Mariano foi retirar o aluno do colégio onde estava sem permissão. Laerth se recusou a sair o docente ameaçou chamar a polícia. Laerth então jogou uma pedra no carro de um dos professores e fugiu do local. Quando Mariano foi atrás do ex-aluno, foi agredido. O docente foi encontrado inconsciente por um outro professor que passava na hora. Mariano foi internado, mas recebeu alta no mesmo dia. De acordo com o delegado o ex-aluno e o professor tiveram um desentendimento anterior e não tinham uma boa relação. Disk violência nas escolas A direção da CUT-DF, do Sindicato dos Professores e representantes dos professores do Centro de Ensino Fundamental 04, de Ceilândia ser reuniram nesta segunda com o diretor-geral da Polícia Civil, Cléber Monteiro, para pedir pressa na apuração e rigor na punição dos responsáveis pela agressão. Segundo a presidente da CUT, Rejane Pitanga, Monteiro informou que as investigação estão quase concluídas e disse que exigirá punição dos responsáveis. Rejane informou que a CUT e o Sindicato farão esta semana uma manifestação contra a violência no Centro de Ensino da Ceilândia e lançarão no dia 17 de junho uma campanha contra a violência em escolas, além de um disk denúncia para incentivar professores e alunos a denunciarem casos de agressão como a sofrida pelo professor Valério Mariano.

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