postado em 06/06/2008 17:27
A Superintendência da Polícia Federal em Brasília apresentou nesta sexta-feira (06/06) o balanço da operação de combate ao tráfico de fósseis animais e vegetais. O material era comercializado sem a autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o licenciamento ambiental. Quatro pessoas foram presas, mas já estão soltas porque pagaram fiança de R$ 2 mil (cada).
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três cidades: Ouro Preto (MG), Soledade (RS) e Cristalina (GO). A estimativa é de que mais de mil fósseis estariam sendo vendidos ilegalmente. Na cidade de Cristalina foram apreendidas cerca de uma tonelada e meia. Os fósseis só podem ser comercializados para fins de pesquisa científica.
A Polícia Federal, ainda, investiga se as pessoas que estavam vendendo os fósseis são também as que extraem o material. De acordo com a delegada-chefe da Delegacia do Meio Ambiente da Superintendência da Polícia Federal de Brasília, Fernanda Rocha Pacheco, cada peça é estimada em R$ 1 mil. No exterior este valor aumenta, ainda, mais pelo fato de ter um valor científico. Os fósseis tem DNA de tubarões, peixes diversos e arrais.
Participaram da Operação Pedra de Fogo 40 agentes de 13 estados. As investigações começaram em abril de 2007, quando a polícia flagrou uma loja, no Venâncio 2000, vendendo os fósseis. Os envolvidos devem responder por crime contra o meio ambiente e usurpação de bens da União.