Cidades

Fiscalização contra jogos eletrônicos proibidos continua nesta terça-feira

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postado em 10/06/2008 12:13
O combate aos jogos eletrônicos Counter Strike e Everquest continua nesta terça-feira (10/06). Proibidos em todo o país desde junho do ano passado por serem considerados violentos, os produtos ainda são encontrados no comércio do Distrito Federal. Nesta segunda-feira (09/06), o primeiro dia da ação para tirar os jogos dos estabelecimentos comerciais, seis lan houses e lojas de eletrônicos foram vistoriadas. Em uma delas, a 'Néon Light', no shopping Pátio Brasil, o Counter Strike foi encontrado nas máquinas. A lan house recebeu multa de R$ 1 mil. De acordo com o gerente de Fiscalização do Istituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Jarcy Budal, as vistorias acontem novamente na tarde desta terça-feira e não têm prazo para acabar. "Temos que estar sempre atentos, pois quando viramos as costas, os jogos reaparecem", diz. A ação teve início após denúncia do Correio na última semana. A reportagem revelou que os dois jogos, proibidos por determinação da 17ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais (MG), continuvam sendo livremente jogados em lan houses do DF. Além da loja multada no Pátio Brasil, foram vistoriados comércios no Venâncio 2000, Parkshopping e na quadra 912 Sul. Entretanto, nenhum outro estabelecimento apresentou irregularidades. Segundo Jarcy Budal, a multa para quem vender ou tiver os jogos instalados em máquinas varia de R$ 212 a R$ 3,193 milhões. O valor varia de acordo com o porte econômico da empresa, o lucro que ela obteve com os jogos e a existência ou não de antecedentes. Os jogos Nos dois aparatos eletrônicos os participantes devem matar o maior número de adversários, assaltar, subornar e mentir para ganhar pontos. O Counter Strike reproduz a guerra entre terroristas e antiterroristas. Já o Everquest leva o jogador a situações psicológicas pesadas. "Esses jogos passaram por minuciosa análise de especialistas em comportamento humano antes da proibição e foram considerados impróprios para o consumo. Eles estimulam a agressividade", conta a assessora especial do Procon, Ildecer Meneses.

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