postado em 11/06/2008 21:31
O Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Distrito Federal (Sindesv-DF) decidiu em assembléia na noite desta quarta-feira que a categoria entrará em greve a partir das 19h da próxima terça-feira, 17 de junho. "A decisão de adiar a greve é para dar tempo ao sindicato patronal e aos órgãos públicos de tomarem as medidas necessárias", explicou o diretor do Sindesv-DF, Chico Vigilante. Entre outras coisas, eles reivindicam reajuste de 15% no salário, plano de saúde e seguro de vida.
Segundo Vigilante, os seis dias também servirão para que o sindicato informe a decisão ao Tribunal Regional do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho. "Vamos fazer uma greve legal para não corrermos o risco de demissões ou corte de ponto", argumentou Vigilante.
A greve do setor será geral e vai paralisar o serviço na rede privada de bancos, hospitais, shoppings, ministérios e outros locais que usam segurança particular. O Sindesv-DF informou que não considera o serviço como essencial e não manterão, portanto, 30% de funcionamento. Hoje, no DF, há cerca de 10 mil vigilantes privados.
O diretor do Sindesv-DF diz que houve diversas reuniões entre o sindicato e os patrões, que alegaram não poder dar o aumento salarial e queriam passar a data-base, que é no dia 1º de maio, para janeiro, item que o sindicato não aceita.
A reportagem tentou contato com o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada e Transporte de Valores no Distrito Federal - (Sindesp-DF), Victor Cúgola, mas não obteve retorno.