postado em 15/06/2008 14:36
Os jovens de classe média acusados de comercializar ilegalmente medicamentos, suplementos alimentares e anabolizantes continuarão presos pelo menos até o fim desta semana. A delegada Martha Vargas, da 1ª Delegacia de Polícia, conseguiu estender a prisão temporária do grupo formado por oito homens e duas mulheres em mais cinco dias. "O juiz de plantão aceitou nosso pedido. A liberação dos acusados atrapalharia o andamento das investigações", afirma a delegada.
Segundo ela, a Operação Bomba Atômica ; como a investigação foi batizada pela Polícia Civil do DF ; inclui diligências em outros estados brasileiros para tentar prender os fornecedores do grupo. Os oito rapazes estão na carceragem do Departamento de Polícia Especializada desde a última quarta-feira. As duas moças estão no presídio feminino.
Na sexta-feira, o advogado José Adirson de Vasconcelos Júnior conseguiu a redução da prisão temporária do grupo de 30 para cinco dias, eles seriam soltos neste domingo à meia noite. Mas, a última decisão judicial prorrogou a prisão temporária até sexta-feira. Os advogados de defesa dos acusados reclamam de dificuldades para conseguir contato com eles e acesso ao inquérito policial. "A delegada está recusando fornecer a documentação necessária para fazermos a defesa", queixa-se o advogado José Adirson de Vasconcelos.