Jornal Correio Braziliense

Cidades

Hospital onde bebê foi seqüestrado recebe medidas de segurança

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O secretário de Saúde, José Rubens Iglésias, visitou o Hospital Regional do Gama (HRG) na manhã desta sexta-feira (20/06) e anunciou medidas de segurança para o local, que foi alvo do seqüestro do recém-nascido Caio nesta quinta-feira.

Segundo o secretário, até o dia 25 de junho 22 câmeras de vídeo serão instaladas no hospital e a partir da semana que vem vai ser obrigatória a identificação de todos os pacientes - cerca de 1,3 mil pessoas são consultadas e internadas por dia no HRG.

"A secretaria está detectando o que permitiu este seqüestro. Com as câmeras de segurança e a identificação, que já deveria acontecer, vamos tentar suprir essas brechas", afirmou Iglésias.

A mãe do bebê que havia sido raptado no HRG, Cristina Maria da Silva, de 24 anos, recebeu alta nesta sexta-feira (20/06). Caio, que nasceu há três dias, desapareceu na tarde desta quinta-feira e foi encontrado seis horas depois. A mãe deixou o hospital ao lado do filho, que passa bem, e do marido, Leandro de Castro, 25 anos.

Cláudia de Souza Lacerda, acusada pelo seqüestro da criança, fingiu ser uma enfermeira e disse à mãe do menino que precisava fazer exames de raios-x. Saiu então do hospital com Caio.

Na noite desta quinta-feira, horas depois de raptar o menino, foi a própria acusada quem avisou duas mulheres sobre o bebê. No momento, uma patrulha da Polícia Militar passava no local e parou ao perceber a movimentação. Alertados pelas duas mulheres, os agentes abordaram e prederam Cláudia. Caio foi levado de volta à maternidade.

A acusada foi levada à 14; Delegacia de Polícia (Gama) e encaminhada à Delegacia de Repressão de Seqüestro. Ela disse aos policias que sofre de distúrbios mentais.