postado em 20/06/2008 16:59
O principal acusado da morte do empresário Leonel Evaristo da Rocha, dono da rede de restaurantes Bargaço, vai continuar preso. Essa foi a decisão da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), que negou hoje o pedido de habeas corpus de Luzivan Farias da Silva. O motivo dado pelos magistrados para a negativa foram as contradições nos depoimentos prestados, a natureza do crime e a possibilidade de fuga do indiciado
Alguns indícios encontrados pela perícia são fortes provas contra Luzivan, entre elas a presença de zinco e cobre nas roupas utilizadas por ele no dia do crime e a presença do acusado e do irmão dele em Brasília justamente no dia do crime. Segundo o acusado, ele teria vindo para lhe cobrar uma dívida. Mas, em depoimento anterior, Luzivan tinha afirmado não possuir dívidas.
O irmão de Luzivan, Luiz Carlos Farias da Silva, possui antecedentes criminais, e também é considerado suspeito pela polícia, contudo pode ser liberado pela Justiça local por não possuir vínculos fortes na cidade.
O depoimento do acusado também apresenta outras inconscistências. Segundo ele afirma, o empresário dono do Bargaço estaria na cidade para verificar a possibilidade de abrir um novo restaurante em Goiânia. Contudo, a esposa da vítima afirma que Leonel veio à cidade para receber um prêmio da revista Veja na área de gastronomia. Com essa informação, os magistrados da 1ª Turma Criminal consideraram os depoimentos prestados pelo acusado "desencontrados e inconsistentes" e mantiveram a prisão de Juzivan para preservar a ordem pública.