Cidades

Corpo de professor do Lago Oeste será cremado amanhã

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postado em 21/06/2008 16:08

Será cremado, às 10h deste domingo (22/06), o corpo do professor Carlos Ramos Mota, 44 anos, assassinado nesta sexta-feira (20/06) na chácara onde residia no Lago Oeste (DF). A incineração será realizada no crematório de Valparaíso. O crime chocou a comunidade local, que organiza manifestações e uma homenagem ao diretor do Centro de Ensino Fundamental do núcleo rural onde morava. Moradores estenderam hoje uma faixa de sete metros em frente a Associação dos Produtores do Lago Oeste (Asproeste), como forma de protresto. "O Lago Oeste está de Luto pelo assassinato do nosso querido professor Carlos Mota", diz a faixa, que também convida a todos para uma manifestação na próxima segunda-feira, com concentração às 10h, na rua 8, em frente a escola. Uma cavalgada será realizada em homenagem ao diretor, que através de atividades artísticas e trabalhos de inclusão social, mudou a realidade dos alunos, segundo professores do centro de ensino. Usando uma faixa preta no braço, os cavaleiros sairão da porta do colégio e seguirão até a rua 18, de onde voltam para uma missa que será celebrada na Paróquia Nossa Senhora dos Emigrantes. O crime Relatos de parentes e amigos do professor contam que, às 4h10, Mota ouviu barulhos no quintal, discou para a emergência da polícia e relatou o que estava acontecendo. No entanto, antes da ajuda chegar, o diretor saiu da casa e se dirigiu até a garagem, onde foi alvejado por um tiro fatal. Quando o carro da polícia chegou ao local, o professor estava caído, baleado com um tiro perto do coração. Segundo o delegado titular da 35ª DP (Sobradinho II), Márcio Michel, responsável pela apuração do caso, a polícia trabalha com duas hipóteses: homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte). ;Existem duas possibilidades, uma pessoa pode ter tentado se vingar do diretor ou algum assaltante tentou roubar a casa e foi surpreendido pelo professor;, contou. O delegado informou, ainda, que o professor foi encontrado ao lado de uma arma, mas ainda não sabia informar se a arma pertencia à vítima e se o tiro que a atingiu partiu dela. A polícia também trabalha com a hipótese de vingança de traficantes.

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