Cidades

Conferência debate ações voltadas para pessoas com deficiência

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postado em 08/07/2008 13:02
Está sendo realizado, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães de Brasília, a II Conferência Distrital dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que teve início nesta segunda-feira (7/07) e segue até esta quarta (9/07). O objetivo do evento é analisar os avanços e obstáculos das políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência e garantir que todos exerçam plenamente sua cidadania. A conferência tem como tema central ;Inclusão, participação e desenvolvimento: Um novo jeito de avançar;. A solenidade de abertura contou com a presença do governador do DF, José Roberto Arruda. De acordo com ele, o GDF já investiu R$5 milhões em 118 quilômetros de rampas para cadeirantes em diversos pontos do DF. ;Estamos trabalhando para que todas as ruas, prédios e escolas da cidade sejam acessíveis a todos. A previsão é de que ainda este ano sejam investidos mais R$30 milhões em obras de acessibilidade;, informou Arruda. O secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Raimundo Ribeiro, lembrou que propostas sugeridas na primeira conferência, como o passe livre e a acessibilidade nas escolas hoje são uma realidade. ;Além dos 300 novos ônibus que já são adaptados, também estamos reformando algumas escolas para que recebam com dignidade seus alunos que tenham algum tipo de deficiência;, explicou Ribeiro. Luiz Augusto de Macedo, 32 anos, usuário de cadeira de rodas participa da conferência pela primeira vez. Disse que muita coisa já melhorou para o portador de deficiência. ;A cidade ainda precisa de adaptações, mas hoje muitos lugares são adaptados e contamos até com um espaço destinado a nossas necessidades, como a Praça do Cidadão;, ressaltou. ;Um evento como este é uma excelente oportunidade para apresentarmos nossas necessidades;, acrescentou o deficiente visual, Mário Motta da Silva, 38 anos. Para a presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência, Maria de Fátima Amaral, a Conferência tem o poder de fortalecer as relações entre o governo e a sociedade. ;Precisamos cumprir políticas públicas para garantir a cidadania, respeito e dignidade a este segmento, mas para isso precisamos da colaboração de todos;, completou.

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