Cidades

Procon fiscalizará venda do antiinflamatório Prexige

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postado em 24/07/2008 15:20
O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) fará nesta quinta-feira (24/07) fiscalização nas farmácias de Taguatinga para verificar se os estabelecimentos estão obedecendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibição da venda do antiinflamatório Prexige. No início desta semana, o órgão cancelou o registro da medicação de 100 mg e suspendeu por 90 dias a comercialização do comprimido de 400 mg, em razão de relatos de pacientes que apresentaram reações adversas após o consumo. De acordo com a assessora especial do Procon-DF, Ildecer Amorim, a fiscalização começará por Taguatinga Sul porque equipes se deslocaram para a cidade esta manhã para averiguar denúncias de descumprimento da proibição feita a lan-houses de disponibilizarem o jogo Counter Strike. ;Aproveitando que temos pessoas no local, começaremos por lá, mas atuaremos em outras partes do DF nos próximos dias;, informou. Estabelecimentos flagrados descumprindo a proibição da Anvisa serão autuados e podem receber multa que varia de R$ 212 a R$ 3,19 milhões. Se você flagrar alguma drogaria vendendo o medicamento Prexige, pode entrar em contato com o Procon-DF pelo número 151. Notificações O Prexige começou a ser vendido no Brasil em 2005. Segundo informações da Anvisa, o número de notificações de pacientes que passaram mal ao tomar o remédio subiram de 16 em janeiro de 2005 para 211 em abril deste ano. Os problemas de saúde apresentados foram principalmente gastro-intestinais e no fígado. Pelo menos 34 pessoas ficaram em estado grave após os sintomas, embora não haja, ainda, relatos de morte. Todos os pacientes que usaram o medicamento devem procurar seus médicos, por orientação da Anvisa. Um remédio com a mesma função do Prexige que, segundo a Agência de Vigilância Sanitária, pode substituí-lo com eficácia, é o antiinflamatório Lumiracoxibe (indicações aprovadas para tratamento de osteoartrite - tipo de artrite - da dor aguda e da cólica menstrual). O paciente deve, entrentanto, procurar orientação médica antes de fazer a substituição.

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