O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) não encontrou nenhum estabelecimento vendendo o antiinflamatório Prexige na fiscalização desta sexta (25/07). A comercialização do antiinflamatório foi proibida por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início desta semana após notificações pacientes que apresentaram efeitos adversos graves.
O Procon fiscalizou, nesta sexta, 15 farmácias do Plano Piloto para verificar se o Prexige havia saído das prateleiras. Nenhum estabelecimento foi autuado. Em dois dias de trabalho, ontem em Taguatinga e hoje na capital, 21 farmácias e drogarias foram fiscalizadas.
De acordo com informações da assessora da Presidência do Procon, Ildecer Amorim, fiscais vistoriaram 15 estabelecimentos da Rua das farmácias (102/302 Sul). Em três deles, o medicamento foi encontrado em depósito. Contudo, a situação não é irregular. "O errado é deixá-lo na área de vendas ou comercializá-lo", informa.
Reembolso
Os pacientes que tiverem o medicamento com pelo menos um comprimido na cartela devem procurar qualquer estabelecimento farmacêutico para o reembolso imediato. Não é necessário nota fiscal. A informação é do laboratório Novartis, fabricante do Prexige.
É importante ressaltar que existem três tipos de Prexige. O de 100 mg (com 7 comprimidos), de uso prolongado, que teve o registro cancelado e a venda proibida em definitivo. No caso do de 400 mg (com 4 ou 7 comprimido), de uso eventual, a comercialização foi suspensa por 90 dias até que a Anvisa conclua os testes.
A empresa garante o reembolso para todas as apresentações, embora não seja obrigatório no segundo caso.