Jornal Correio Braziliense

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Área de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia Sul recebe obras de infra-estrutura

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Depois de mais de 10 anos, os empresários da Área de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia Sul comemoraram neste sábado (09/08), a inauguração das obras de infra-estrutura na região. O governo local investiu pouco mais de R$ 13 milhões para asfaltar, fazer a rede de drenagem de água pluvial, meios-fios e calçadas. Nos 619 lotes, existem 83 empresas em funcionamento e outras 360 em fase de instalação. As demais 176, estão sendo selecionadas. "Era tanto abandono, tanto desprezo com os empresários, que eles não conseguiam crescer. O papel do Pró-DF é ajudar as empresas a crescer", destacou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do DF, Paulo Octávio. Um dos primeiros a chegar na ADE, o presidente da Associação dos Micro e Pequenos Empresários de Ceilândia (Ampec), Aécio Torres, disse que a infra-estrutura é um marco para o setor. "Na realidade a ADE começa agora. Desde que as obras começaram, no fim do ano passado, o faturamento aumentou 100%", comemorou. Segundo Paulo Octávio, a ADE-Ceilândia Sul tem capacidade para receber 500 empresas. A expectativa é que elas gerem 10 mil empregos. Ele reforçou ainda que o governo não vai admitir o uso residencial dos lotes. "Quem desrespeitar será notificado e perderá o direito", destacou. Durante a inauguração, o governador José Roberto Arruda comemorou a pesquisa do Dieese que apontou o menor índice de desemprego do DF dos últimos 12 anos. "Isso não foi a máquina pública quem gerou. Foram os empresários, por meio dos incentivos do governo", destacou. Arruda lembrou que já foram investidos R$ 70 milhões em infra-estrutura nas ADE;s e que serão R$ 150 milhões até o fim do seu governo. "Em um ano e meio, 17 mil micro-empresas saíram da informalidade", destacou. O presidente da Associação Comercial Empresarial e Industrial de Ceilândia (Acic), José da Silva, disse que as obras de melhoria no local foram responsáveis pelo aumento de 40% no faturamento de sua empresa. "Agora só falta um posto de polícia, as obras de esgoto e a conclusão da via que liga Ceilândia a Samambaia", enumerou.